Cotidiano

https://cupcake.nilssonlee.se


Lá em Fevereiro, no primeiro post de 2022, eu estava disposta a escrever com mais frequência (pelo menos um post por mês, só para não dizer que eu não tentei, né). PORÉM, como podem perceber, eu acabei não voltando mais aqui. Não foi por falta de vontade, mas talvez por falta de tempo, inspiração e até mesmo um pouco de autossabotagem. Quem nunca, né?

Só que de uns tempos para cá, eu venho sentindo essa necessidade de movimentar minha vida (e meus dedos também). Como eu disse, escrever é algo que eu sempre gostei de fazer. Eu ando pensando em tirar dos rascunhos algumas das histórias que comecei em meados de 2009/2011 - época em que escrever fanfic era basicamente como respirar para mim. Não vou dizer que é algo que já está pronto para sair das ideias, mas talvez seja algo que eu comece ainda esse ano. Sem expectativas, sem pressão.

Outra coisa que venho buscando mais é autoconhecimento e espiritualidade. São coisas que eu acredito serem fundamentais, ainda mais hoje em dia, onde tudo está tão de cabeça para baixo. Eu aceito sugestões de podcasts, livros, documentários... Conhecimento nunca é demais.

E eu acho que comentei no primeiro post desse ano que tinha começado a me exercitar com o Tiago em casa. Palmas para mim, pois continuo firme e forte nos exercícios e sem sombra de dúvidas, foi a melhor decisão (mesmo que na base da raiva, hahaha) que eu tomei em 2022. Já não me sinto tão sedentária e cansada ao executar tarefas simples, como estender a roupa ou passar esfregão no chão.

E na direção eu já consigo sair sozinha de casa para buscar o Tiago. Tudo bem que ele trabalha a poucos quarteirões de casa, mas só com esse treino eu tô muito mais confiante. Ainda deixo o carro morrer? Deixo. Mas pelo menos não tenho um mini ataque do coração quando isso acontece. 

E como podem ver, andei sumida, mas pouca coisa mudou nesses 4 meses sem blogar. Talvez mudem agora, já que estou procurando mudar a rotina.

Me acompanhem e veremos como me sairei. HAHAHA

Um beijo para quem leu até aqui e até a próxima!

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Eu meio que assumi um compromisso comigo mesma de não deixar de lado a escrita esse ano, então cá estou com o primeiro post oficial de 2022. Não é muito, mas já é alguma coisa, não é mesmo? O importante é não desistir 😄


Pequenas conquistas

Eu sou habilitada desde 2012, mas só comecei a dirigir em 2021, quando eu e o Tiago compramos nosso carro próprio. Meu maior medo em relação à direção talvez seja o mesmo da maioria das pessoas que sentem algum tipo de insegurança com o volante: deixar o carro morrer numa subida com um monte de carro atrás (só de falar dá uma leve palpitação no coração, né?). Mas graças à paciência do meu marido e a minha persistência, estou conseguindo superar esse medo aos poucos. Hoje em dia ainda sinto as pernas tremerem e as mãos suarem, mas já não sinto pavor de dirigir, hahaha


Harumi fez 7 anos

O conceito de tempo é muito relativo, não é mesmo? Antes eu media a passagem do tempo de uma maneira normal. Normal do tipo: "puxa, já estamos no dia tal. O tempo passou rápido!". Depois que a Harumi nasceu, a minha contagem do tempo se tornou: "meu Deus, minha filha já tá com 7 anos! Tô ficando velha!". Pois é minha gente. Não que a minha idade me incomode. Mas a rapidez com que ela está crescendo, bem, isso no fundo no fundo, me maravilha e assusta ao mesmo tempo. 


Dando aquela atenção pra saúde

No quesito saúde, bom, digamos que não sou o maior exemplo. Eu sei o quanto é importante beber água, mas antes eu só lembrava de beber quando a garganta estava seca, tão árida quanto o deserto. Mas, desde o começo do ano, resolvi dar uma mudada nisso (afinal de contas, estamos na casa dos trinta, né? Se não cuidou antes por livre e espontânea vontade, agora a gente começa a cuidar na marra!). Então além de beber mais água (estou tentado manter a marca de 1L por dia, mas confesso que tem dias que fico só nos 500ml da garrafinha mesmo XD), também comecei a me exercitar. Próximo passo é tentar parar com o refrigerante, mas isso ainda está sendo negociado com o meu psicológico haha


Encantada pelo Encanto

Desculpa pelo trocadilho ao estilo "é pra vê ou pra comê", mas foi mais forte do que eu. Esse mês assistimos muita coisa bacana por aqui. Acompanhamos Geralt, Ciri e Yennefer na segunda temporada de "The Witcher" (mal posso esperar pela terceira temporada), começamos "O Mar da Tranquilidade" (ainda estamos no primeiro episódio) e terminamos "All Of Us Are Dead", ambos doramas muito bem recomendados. E ainda falando de doramas, eu comecei "Descendentes do Sol" e "Goblin", mas não sei quando vou conseguir terminar. 

Mas, se eu tivesse que eleger um favorito de tudo que vimos esse mês, com certeza seria  a animação da Disney, "Encanto". É tudo muito perfeitinho: as músicas que grudam na cabeça que nem chiclete, os personagens, a história... É realmente encantador!


E essas foram as pequenas atualizações do mês de Janeiro. Era pra ter saído no começo do mês, mas acabei me atrapalhando um pouquinho, rs.


Beijinhos e até o próximo post! 🌼

Um papo sobre a vida real em tempos de pandemia: já troquei o manequim 36 por 38, já passei do medo para raiva, já não sei se tô surtada ou de boa (um pouco dos dois, talvez).

Já me acostumei a usar a máscara, já acostumei a limpar todas as compras com álcool, já acostumei a lavar a mão toda hora. Só não acostumei ainda com a falta de empatia do ser humano. Eu tenho uma filha asmática. Minha sogra e meu pai são fumantes. Vivo constantemente com medo dessa doença e acho uma sacanagem (para não usar outro palavrão) essas pessoas que dizem: "o que é esse tanto de morte perto da população total do Brasil?". Me pergunto se essa pessoa se importaria se, no meio dos números de mortos, algum fosse da família dele. Fico ainda mais indignada quando vejo que tem gente se achando "intocável" demais para se cuidar. É de querer se mudar para outro planeta, de verdade.

Eu já não assisto mais os jornais. E quando, sem querer acabo vendo, passo raiva. Por outro lado, fico com esperança no futuro quando vejo solidariedade no meio do caos. Eu sei que não vai mudar o mundo eu evitar as notícias ruins, mas pelo menos o meu dia fica mais leve. Eu sou uma pessoa muito, muito emotiva. Qualquer notícia ruim tem o poder de destruir o meu dia. Se eu ver algum animalzinho morto, por exemplo, atropelado no meio da rua, eu fico péssima o dia inteiro. 

Para compensar essa instabilidade do novo normal, procuro assistir filmes nos finais de semana. Ou simplesmente durmo e não faço nada. Tomo sol no quintal com a família, brinco com a Harumi. E ainda no meio de tudo isso, percebo como o tempo passa rápido demais e que às vezes parece que estou perdendo alguma coisa, algo que ainda não consigo ver.

E assim vão se indo os dias. Em alguns eu só quero que ele acabe logo, em outros faço planos para o futuro, que eu não sei se está perto ou longe.

Foto: Emy Teranishi
Saudades de ir para parques tirar foto da natureza

Desculpem o desabafo. Eu, que sempre tentei não me influenciar pela negatividade, acabei aceitando que temos que abraçar nosso lado sombrio, pois nem tudo é maravilhoso o tempo todo. É algo natural, no fim. Sentir medo, raiva, tristeza. Ignorar esses sentimentos 'ruins' não vão faze-los desaparecer. Então a gente sente, a gente expressa da maneira que consegue e depois deixa ele ir embora. 


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