Quem tem vontade de pegar todo bichinho que vê na rua e levar para casa, põe o dedo aqui!
Desde criança, eu sempre gostei de bichinhos (menos dos insetos, desculpa). Em casa temos dois cachorros, três gatos e muitos peixes. Todos muito amados ♥

E, já que estamos falando deles, nada melhor do que foto de bicho para deixar nosso dia mais alegre, não é?

Jake

Poty


Marie

Panthro

Nick
Por ordem de chegada na família:
Adotamos o Jake quando ele tinha 4 meses de vida. Ele tem essa cara de marrento, mas é muito amoroso (e bastante destrambelhado).
O Poty já tinha um ano quando chegou na nossa casa, o começo foi meio difícil, mas agora ele tá bem tranquilo com a gente.
A Marie devia ter poucos meses de vida quando meu marido a encontrou debaixo de um carro na frente da nossa casa. Nossa intenção era coloca-la para adoção, porque tínhamos medo de que os cachorros não aceitassem um gato em casa, mas no fim, ela que nos adotou com esses grandes olhos amarelos (e põe os cachorros para correr, viu?)
O Panthro é filhote da Marie. A danada conseguiu fugir de casa antes de castrarmos ela, então ela ficou prenha e deu a luz à três filhotes, mas infelizmente só sobreviveu nosso meninão.
E por último, o Nick. Na verdade ele é da minha sogra, mas como ele estava sendo rejeitado pela mãezinha dele e estava apanhando dos outros gatos que tem na casa dela, nós o "adotamos".

E esses são os integrantes de quatro patas da nossa família! 🐾
E vocês, possuem muitos bichos de estimação?

🍃

Uma coisa que eu sempre ouvi (e não apenas de uma pessoa, mas de muitas que conheci ao longo dos anos) foi: "não seja tão boazinha". Acho que a primeira vez que ouvi isso foi na primeira série. Eu sempre fui o tipo de pessoa que não se importava de ajudar o próximo. Na época de escola, eu desenhava para meus amigos na aula de educação artística. Emprestava minhas canetas de gel (que pelo menos na minha turma naquela época era tipo "raridade"). Sempre dava uma parte do meu lanche para quem pedia.

Só que, quando eu era mais nova, não sabia definir limites e às vezes, algumas pessoas se aproveitavam da minha bondade. E no fim, eu sempre saía como a boba da história.

Sei que as pessoas que me deram esse conselho, na verdade, só queriam o meu bem. Todas elas eram minhas amigas. Nem todo mundo é como você, elas me diziam. Nem todo mundo faria o mesmo, repetiam.

Só que, mesmo sabendo que aquilo era verdade, eu não conseguia agir diferente. Uma vez, indo trabalhar, achei um celular na escada rolante do metrô. Como era aquele celular "tijolão", eu consegui acessar a agenda e encontrei o contato "casa" (todo mundo tem esse contato, não é? rsrs) e avisei que tinha encontrado o aparelho no metrô. A pessoa do outro lado pareceu um pouco desconfiada, mas combinamos de nos encontrar no mesmo lugar no final da tarde, quando eu saísse do meu trabalho. 
Quem me encontrou foi a esposa do dono do celular, ela me confessou que não estava acreditando que eu estava devolvendo porque "qualquer pessoa teria ficado com ele" e que estava aliviada, pois aquele aparelho era do trabalho do marido dela, e ele provavelmente teria que pagar do bolso caso não tivesse o recuperado. 

Quando eu me lembro desse fato, a sensação que tenho é a de gratidão. Muita gente próxima me chamou de burra por ter devolvido o celular, porque se tivesse sido o meu, ninguém iria me devolver. Mas quer saber? Eu não me arrependo nem um pouco e faria de novo e de novo e de novo, sem pensar duas vezes.

Isso aconteceu há uns 12 anos atrás e de lá para cá eu aprendi que, não tem nada de errado em ser boa. Se alguém se aproveita disso por maldade, então o problema é no caráter da outra pessoa, não na nossa. Afinal de contas, somos responsáveis somente pelas nossas escolhas e pelas consequências delas, sejam elas boas ou ruins. 

Bondade é uma virtude que muitos enxergam como defeito ou fraqueza, e por um tempo eu realmente achei que isso era um defeito. Mas hoje eu sei que não é. 
A bondade disfarçada, aquela que praticam com a intenção de alimentar o ego ou de tirar algum proveito, essa sim é um defeito.

Então se você já ouviu essa mesma frase e se sentiu culpada, não se sinta. Sua bondade e gentileza, mesmo que pequena, pode fazer o dia de alguém muito melhor
Have courage and be kind

🍃



Edwin Hooper - Unsplash
Todos estamos tentando não perder o controle. Tentando manter a fé e a esperança inabalável. (Eu diria que é um termo bem forte, porque às vezes é difícil não dar aquela balançada). Mas é como diz o ditado, vivendo um dia de cada vez.

Hoje, segunda feira dia 06/04 começa mais uma semana em casa por aqui. Já tentei fazer alguns cursos online e acordar cedo, mas não tenho tido muito sucesso. E isso me fez pensar no tanto de gente que deve estar se sentido da mesma maneira, meio que "perdido feat frustado" por não conseguir ser produtivo nesse período.

E quer saber? Não há problema nenhum.

Caramba, pensa comigo. Estamos em meio a uma pandemia, uma incerteza sobre o amanhã ronda nossa porta pelo menos uma vez ao dia e é claro que nossa mente não vai ficar tão inspirada nesse tempo. Eu admiro quem consegue, mas admiro quem também não consegue e não deixa isso o abater. Cada um tem um ritmo e uma maneira de encarar a vida.

Eu por exemplo, tentei virar master chef e o máximo que consegui fazer de diferente foi panqueca de banana. Tentei aprender Lettering, mas descobri que minha paciência é igual a 0. Mas em compensação, consegui assistir alguns filmes que estavam na minha lista há muito tempo, como Okja e Bright. Aliás, não sei como pude demorar tanto para assistir essas duas preciosidades. Ah, um outro filme que assisti e me deixou bem reflexiva é a novidade que todos tem falado muito, O Poço. Tem tudo lá na Netflix.

A leitura tá mais ou menos. Ainda tem uma pilha com uns 20 livros para serem lidos. Não me culpe, a lista seria menor se não existisse tanta promoção de livros por aí. #RindoMasComRespeito

E esse post foi mais como um desabafo em um diário do que um post útil, rs. Espero que todos estejam bem, em segurança, produtivos ou não, surtados ou não.

Isso logo vai acabar e tudo vai ficar bem
Dayne Topkin - Unsplash
🍃

Esse post não ia ser um resumo do mês que foi embora, mas acabou virando devido à minha total falta de tempo. Mas espero que gostem, foi um mês bem divertido por aqui <3

site: canva
Harumi amou o passeio!
No primeiro sábado do mês fomos ao Zoológico de São Paulo.

Dentro do zoo, há duas atrações que são pagas a parte: o safári e o mundo dos dinossauros. 
Escolhemos ir no segundo. O safári, se não me engano, custava R$ 30 por pessoa (não tenho certeza se crianças até 5 anos pagam) e o mundo dos dinossauros custou R$ 20 por adulto e R$ 10,00 para a Harumi, que tem cinco anos.
Olha o tamanho desses dentes

Eu confesso que fiquei meio decepcionada com o mundo dos dinossauros. Eu jurava que seria uma experiencia mais emocionante, que iriamos participar de algo tipo Jurassic Park (sem a parte dos dinossauros vivos querendo devorar todo mundo, é claro). Bom, pelo menos para a Harumi a experiencia foi bem assustadora, tadinha.
Se você está pensando em ir, tem um ônibus exclusivo que sai do metrô Jabaquara. Você pode comprar o ingresso do Zoo + passagem de ida e volta lá mesmo no metrô e fica R$ 51.
Quatis fofinhos
No segundo final de semana, demos um passeio no Parque Ecológico.

Eu acho que preciso perder o medo de fotografar na rua. Agora que fui procurar fotos para postar, percebi que não registrei quase nada do nosso passeio no parque ecológico. O bom é que, como sempre, a Harumi se divertiu. Alugamos um triciclo e demos uma volta pelo parque. O que mais se vê lá são os quatis (fofos!) e infelizmente os pernilongos, que fizeram a festa nas minhas pernas. Vi que tem um museu e outras coisas para se fazer por lá, mas eu, sedentária do jeito que sou, não estava aguentando fazer mais nada depois de pedalar por 1 hora.

@ciadosreis 
No dia 22 fomos ver a peça de teatro "A Bela Adormecida e o encontro com a Malévola", no teatro do Playland que tem no shopping Aricanduva. A peça foi livremente inspirada no filme da Malévola e a Cia dos Reis foi a responsável por nos apresentar essa versão (eles estão sempre com uma peça nova em cartaz, fiquem de olho!) Foi a primeira peça da Harumi e ela adorou tudo! Dei boas risadas e achei o espaço bem confortável para ir com a família.

E esse foi o nosso mês de fevereiro. Estou bem contente que estou conseguindo cumprir a meta de sair mais para aproveitar o tempo com a família :)

E aí desse outro lado, o que você fez em fevereiro e quais são os planos para Março?

🍃


Talvez em algum outro momento, eu odiaria tudo o que vocês fizeram no passado.

Ter começado a namorar cedo. Ter parado de estudar para depois ter que fazer supletivo. Não ter feito aquele intercâmbio aos 17. Não ter juntado dinheiro. A tatuagem de carpa.

Todas essas e outras escolhas erradas, as lágrimas derramadas por bobagens, a falta de confiança, pelas auto sabotagens diárias - eu xingaria cada uma de vocês por isso.

Mas hoje em dia eu compreendo. Mais do que isso, eu perdoo.

Por muito tempo fiquei remoendo esses 'erros', não estava conseguindo seguir em frente porque ficava pensando: "ah se eu tivesse feito assim no passado". E de tanto pensar no que fizemos e no que deixamos de fazer, estava me esquecendo de viver o agora.

Sabe aquele velho ditado que diz que, "águas passadas não movem moinhos"? Ele nunca fez tanto sentido para mim depois que percebi que, ao invés de ir para frente, estava estagnada no sentimento de frustração.

Chegou um momento em que eu só sabia pensar que minha vida poderia estar diferente hoje, se a minha versão dos 11 anos não tivesse parado o curso de inglês ou se a minha versão dos 15 anos tivesse pensado melhor e tivesse se afastado de pessoas que não me levariam para lugar nenhum.

Mas então a vida me mostrou, da melhor maneira, que o passado deve ficar no passado. E que, se eu não tivesse cometido esses supostos erros, eu não estaria onde estou hoje, com a família mais incrível do universo inteiro. Eu não poderia agir diferente antes, porque não tinha o mesmo pensamento que tenho hoje.

Descobri que isso se chama 'evoluir'.

E no processo interminável de evolução, a gente passa a entender que todos cometemos erros e que temos que aprender a lidar com isso. Também começamos a entender que cada um possui seu próprio ritmo e maneira de levar a vida. E acima de tudo, aprendemos a perdoar a nós mesmos por não sermos 'perfeitos'.

Então, eu termino essa carta libertando todas vocês da culpa e do ressentimento. Eu as perdoo, eu as compreendo e eu as agradeço por tudo que fizemos até o exato momento de agora.

A jornada ainda é longa e, se o universo permitir, muitas coisas boas irão acontecer para a melhor versão de nós.
self - 2018
🍃

Instagram

Emy Teranishi. Theme by STS.