É mais do que tudo que eu imaginei. É mais do que ouvimos e vemos por aí. É uma experiência única, maravilhosa para algumas, assustadora para outras, mas igualmente surpreendente para todas.

Quando a gente se torna mãe, tudo muda. É o velho clichê, mas ele nunca foi tão verdadeiro. Novas preocupações, novos sentimentos, uma nova versão de você. Uma versão melhorada, mesmo que você não sinta isso logo de inicio.

Aliás, o inicio é tudo tão intenso! O momento que você descobre que agora é responsável por um outro ser humano além de você. Que aquela barriga que começa a crescer abriga um coração que bate mais forte do que tudo, mesmo que tenha o tamanho de uma laranja. Você passa a comer melhor, porque não quer que o bebê seja afetado. (Eu deixei de comer chocolate, de beber refrigerante e café).

Ai depois da fase do "Oh meu Deus, estou grávida!", vem a fase de incertezas.
"Será que vou ser uma boa mãe?"
"Será que vou saber o motivo do choro do meu filho?"
"Será que não vou surtar?"
Bom, a última questão eu te garanto que a resposta é sim, você vai surtar. Vai chorar de felicidade, medo e gratidão, ao mesmo tempo.

E como se não bastasse, vem o tão esperado momento de dar a luz. "Será que minha bolsa vai estourar no meio do supermercado como nos filmes?". E pode ter certeza que, quando falam que a dor do parto é sem igual, eles falam a verdade. Mas não tenha medo, o que vem depois faz você esquecer toda a dor (mesmo que ela tenha durado umas 18 horas, como a minha).

Enfim o seu bebê está no seu colo. Não importa que ele tenha o rostinho enrugado. Não importa que você esteja descabelada e fraca, porque você só consegue olhar para aquele pequeno ser e só consegue pensar: "Meu Deus, é meu filho, saiu do meu ventre. E agora ele precisa de mim para tudo".

É a melhor sensação do mundo poder olhar ele dormindo, sentir sua respiração, tocar na sua mãozinha.

E eu poderia ficar aqui e escrever umas mil páginas sobre a jornada que é ser mãe, mas para resumir, ser mãe é:

  • Não ter mais hora certa para dormir, comer, tomar banho.
  • Ouvir a palavra "mãe" a cada 5 segundos.
  • Pisar em peças de lego no meio da noite e não poder xingar porque seu filho acabou de dormir.
  • É ter paredes riscadas
  • É ter que carregar uma bolsa super equipada como se fosse passar um final de semana fora, quando na verdade você só vai ao shopping
  • É ter que virar filha da sua filha, comer num restaurante imaginário onde o prato custa R$ 500, ser cobaia de uma médica que quer arrancar seu dedo sem anestesia.

E o mais importante, ser mãe é uma escolha de cada uma e não existe essa história de que uma pessoa só é feliz quando se torna mãe. Eu escolhi ser e aceitei tudo o que vem no pacote, e sou grata por tudo o que essa escolha me deu. Se você não quer ser mãe, tá tudo bem também. É preciso ter empatia e perceber que a realidade é diferente para todo mundo e o que mais importa, é o respeito pelas nossas escolhas e pelas escolhas do próximo!

Então, para as que já são mães, para as que serão, para as avós que são mães, para as mães de pet... Não importa quem você seja, o que importa é o amor que você dá! Feliz dia mês das mães (só porque postei com um pouquinho de atraso) 
Mini Emy

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Quem tem vontade de pegar todo bichinho que vê na rua e levar para casa, põe o dedo aqui!
Desde criança, eu sempre gostei de bichinhos (menos dos insetos, desculpa). Em casa temos dois cachorros, três gatos e muitos peixes. Todos muito amados ♥

E, já que estamos falando deles, nada melhor do que foto de bicho para deixar nosso dia mais alegre, não é?

Jake

Poty


Marie

Panthro

Nick
Por ordem de chegada na família:
Adotamos o Jake quando ele tinha 4 meses de vida. Ele tem essa cara de marrento, mas é muito amoroso (e bastante destrambelhado).
O Poty já tinha um ano quando chegou na nossa casa, o começo foi meio difícil, mas agora ele tá bem tranquilo com a gente.
A Marie devia ter poucos meses de vida quando meu marido a encontrou debaixo de um carro na frente da nossa casa. Nossa intenção era coloca-la para adoção, porque tínhamos medo de que os cachorros não aceitassem um gato em casa, mas no fim, ela que nos adotou com esses grandes olhos amarelos (e põe os cachorros para correr, viu?)
O Panthro é filhote da Marie. A danada conseguiu fugir de casa antes de castrarmos ela, então ela ficou prenha e deu a luz à três filhotes, mas infelizmente só sobreviveu nosso meninão.
E por último, o Nick. Na verdade ele é da minha sogra, mas como ele estava sendo rejeitado pela mãezinha dele e estava apanhando dos outros gatos que tem na casa dela, nós o "adotamos".

E esses são os integrantes de quatro patas da nossa família! 🐾
E vocês, possuem muitos bichos de estimação?

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Uma coisa que eu sempre ouvi (e não apenas de uma pessoa, mas de muitas que conheci ao longo dos anos) foi: "não seja tão boazinha". Acho que a primeira vez que ouvi isso foi na primeira série. Eu sempre fui o tipo de pessoa que não se importava de ajudar o próximo. Na época de escola, eu desenhava para meus amigos na aula de educação artística. Emprestava minhas canetas de gel (que pelo menos na minha turma naquela época era tipo "raridade"). Sempre dava uma parte do meu lanche para quem pedia.

Só que, quando eu era mais nova, não sabia definir limites e às vezes, algumas pessoas se aproveitavam da minha bondade. E no fim, eu sempre saía como a boba da história.

Sei que as pessoas que me deram esse conselho, na verdade, só queriam o meu bem. Todas elas eram minhas amigas. Nem todo mundo é como você, elas me diziam. Nem todo mundo faria o mesmo, repetiam.

Só que, mesmo sabendo que aquilo era verdade, eu não conseguia agir diferente. Uma vez, indo trabalhar, achei um celular na escada rolante do metrô. Como era aquele celular "tijolão", eu consegui acessar a agenda e encontrei o contato "casa" (todo mundo tem esse contato, não é? rsrs) e avisei que tinha encontrado o aparelho no metrô. A pessoa do outro lado pareceu um pouco desconfiada, mas combinamos de nos encontrar no mesmo lugar no final da tarde, quando eu saísse do meu trabalho. 
Quem me encontrou foi a esposa do dono do celular, ela me confessou que não estava acreditando que eu estava devolvendo porque "qualquer pessoa teria ficado com ele" e que estava aliviada, pois aquele aparelho era do trabalho do marido dela, e ele provavelmente teria que pagar do bolso caso não tivesse o recuperado. 

Quando eu me lembro desse fato, a sensação que tenho é a de gratidão. Muita gente próxima me chamou de burra por ter devolvido o celular, porque se tivesse sido o meu, ninguém iria me devolver. Mas quer saber? Eu não me arrependo nem um pouco e faria de novo e de novo e de novo, sem pensar duas vezes.

Isso aconteceu há uns 12 anos atrás e de lá para cá eu aprendi que, não tem nada de errado em ser boa. Se alguém se aproveita disso por maldade, então o problema é no caráter da outra pessoa, não na nossa. Afinal de contas, somos responsáveis somente pelas nossas escolhas e pelas consequências delas, sejam elas boas ou ruins. 

Bondade é uma virtude que muitos enxergam como defeito ou fraqueza, e por um tempo eu realmente achei que isso era um defeito. Mas hoje eu sei que não é. 
A bondade disfarçada, aquela que praticam com a intenção de alimentar o ego ou de tirar algum proveito, essa sim é um defeito.

Então se você já ouviu essa mesma frase e se sentiu culpada, não se sinta. Sua bondade e gentileza, mesmo que pequena, pode fazer o dia de alguém muito melhor
Have courage and be kind

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Edwin Hooper - Unsplash
Todos estamos tentando não perder o controle. Tentando manter a fé e a esperança inabalável. (Eu diria que é um termo bem forte, porque às vezes é difícil não dar aquela balançada). Mas é como diz o ditado, vivendo um dia de cada vez.

Hoje, segunda feira dia 06/04 começa mais uma semana em casa por aqui. Já tentei fazer alguns cursos online e acordar cedo, mas não tenho tido muito sucesso. E isso me fez pensar no tanto de gente que deve estar se sentido da mesma maneira, meio que "perdido feat frustado" por não conseguir ser produtivo nesse período.

E quer saber? Não há problema nenhum.

Caramba, pensa comigo. Estamos em meio a uma pandemia, uma incerteza sobre o amanhã ronda nossa porta pelo menos uma vez ao dia e é claro que nossa mente não vai ficar tão inspirada nesse tempo. Eu admiro quem consegue, mas admiro quem também não consegue e não deixa isso o abater. Cada um tem um ritmo e uma maneira de encarar a vida.

Eu por exemplo, tentei virar master chef e o máximo que consegui fazer de diferente foi panqueca de banana. Tentei aprender Lettering, mas descobri que minha paciência é igual a 0. Mas em compensação, consegui assistir alguns filmes que estavam na minha lista há muito tempo, como Okja e Bright. Aliás, não sei como pude demorar tanto para assistir essas duas preciosidades. Ah, um outro filme que assisti e me deixou bem reflexiva é a novidade que todos tem falado muito, O Poço. Tem tudo lá na Netflix.

A leitura tá mais ou menos. Ainda tem uma pilha com uns 20 livros para serem lidos. Não me culpe, a lista seria menor se não existisse tanta promoção de livros por aí. #RindoMasComRespeito

E esse post foi mais como um desabafo em um diário do que um post útil, rs. Espero que todos estejam bem, em segurança, produtivos ou não, surtados ou não.

Isso logo vai acabar e tudo vai ficar bem
Dayne Topkin - Unsplash
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Esse post não ia ser um resumo do mês que foi embora, mas acabou virando devido à minha total falta de tempo. Mas espero que gostem, foi um mês bem divertido por aqui <3

site: canva
Harumi amou o passeio!
No primeiro sábado do mês fomos ao Zoológico de São Paulo.

Dentro do zoo, há duas atrações que são pagas a parte: o safári e o mundo dos dinossauros. 
Escolhemos ir no segundo. O safári, se não me engano, custava R$ 30 por pessoa (não tenho certeza se crianças até 5 anos pagam) e o mundo dos dinossauros custou R$ 20 por adulto e R$ 10,00 para a Harumi, que tem cinco anos.
Olha o tamanho desses dentes

Eu confesso que fiquei meio decepcionada com o mundo dos dinossauros. Eu jurava que seria uma experiencia mais emocionante, que iriamos participar de algo tipo Jurassic Park (sem a parte dos dinossauros vivos querendo devorar todo mundo, é claro). Bom, pelo menos para a Harumi a experiencia foi bem assustadora, tadinha.
Se você está pensando em ir, tem um ônibus exclusivo que sai do metrô Jabaquara. Você pode comprar o ingresso do Zoo + passagem de ida e volta lá mesmo no metrô e fica R$ 51.
Quatis fofinhos
No segundo final de semana, demos um passeio no Parque Ecológico.

Eu acho que preciso perder o medo de fotografar na rua. Agora que fui procurar fotos para postar, percebi que não registrei quase nada do nosso passeio no parque ecológico. O bom é que, como sempre, a Harumi se divertiu. Alugamos um triciclo e demos uma volta pelo parque. O que mais se vê lá são os quatis (fofos!) e infelizmente os pernilongos, que fizeram a festa nas minhas pernas. Vi que tem um museu e outras coisas para se fazer por lá, mas eu, sedentária do jeito que sou, não estava aguentando fazer mais nada depois de pedalar por 1 hora.

@ciadosreis 
No dia 22 fomos ver a peça de teatro "A Bela Adormecida e o encontro com a Malévola", no teatro do Playland que tem no shopping Aricanduva. A peça foi livremente inspirada no filme da Malévola e a Cia dos Reis foi a responsável por nos apresentar essa versão (eles estão sempre com uma peça nova em cartaz, fiquem de olho!) Foi a primeira peça da Harumi e ela adorou tudo! Dei boas risadas e achei o espaço bem confortável para ir com a família.

E esse foi o nosso mês de fevereiro. Estou bem contente que estou conseguindo cumprir a meta de sair mais para aproveitar o tempo com a família :)

E aí desse outro lado, o que você fez em fevereiro e quais são os planos para Março?

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