Life diary #8 | Um Resumão dos últimos meses
5 de setembro de 2025
![]() |
Nunca vou esquecer de ouvir minha música favorita enquanto chovia ♡ |
![]() |
O chaveiro do Derpy veio pra casa com a gente ☺ |
![]() |
Harumi também garantiu o poster do Jinu |
![]() |
Nunca vou esquecer de ouvir minha música favorita enquanto chovia ♡ |
![]() |
O chaveiro do Derpy veio pra casa com a gente ☺ |
![]() |
Harumi também garantiu o poster do Jinu |
![]() |
Escreve, escreve, escreve |
![]() |
Já posso participar do grupo de pessoas que só sabem tirar foto de gato? |
![]() |
Um açaízinho, mesmo no frio, não é de se recusar |
![]() |
Um manju sempre é bem vindo ♡ |
![]() |
Montando um mini lego de dragão |
![]() |
Cafézinho na casa da batian |
![]() |
Comemorando 24 aninhos da irmã |
Vamos de indicação da semana? Assisti algumas coisas bem legais ultimamente, e vou dividir minhas opiniões com vocês:
Na categoria live action eu super recomendo "Como treinar o seu dragão". Eu comentei dele nesse post, mas foi algo mais pessoal. Quero mencionar aqui sobre os aspectos cinematográficos: achei simplesmente impecável. As cenas fiéis ao desenho aqueceram meu coração, como do primeiro toque do soluço no banguela. Lindo, lindo! Sem contar que achei muito legal manterem os dubladores originais do desenho no filme. Se eu fechasse os olhos, poderia jurar que era o desenho de 2010.
![]() |
Como Treinar o seu dragão - imagem TMDB |
![]() |
Um maluco no golfe 2 - imagem TMDB |
![]() |
Twisted Metal - imagem TMDB |
Se você procura por um filme de fantasia, com bruxas e monstros, super recomendo "Nas terras perdidas" ou "In the Lost Lands". Comecei assistindo sem esperar muita coisa, porque foi um filme que deixei salvo na lista para assistir por acaso e não porque vi alguma indicação. No fim, foi uma grata surpresa, porque além de ótimos efeitos especiais, o plot twist no final é muito bom. Milla Jovovich e Dave Bautista estão incríveis!
![]() |
Nas Terras Perdidas - imagem TMDB |
![]() |
Um amor no paraíso - Imagem TMDB |
![]() |
Estranhos do inferno - imagem TMDB |
✧❀✧
Thomas Edison, ao inventar a lâmpada, disse: "eu não falhei. Apenas descobri 10 mil maneiras que não funcionam"
Quando eu assisti o desenho, anos atrás, eu super amei. Mas na época amei pelo desenho ser bonitinho, especialmente por causa do banguela (quem não queria ter um dragãozinho lindo como ele?). Nunca me peguei pensando demais em algum significado no desenho.
Mas eis então que saiu a live action. Quis assistir no cinema, mas não pude porque vida de adulto com muitos afazeres e pouca energia quando tem folga não deixou. Esperei sair na caixinha e foi o filme do final de semana passado. Não mudaram nada, é realmente fiel ao desenho pelo que eu me lembro (vi algumas pessoas criticando a mudança na aparência da Astrid, mas até então não achei que afetou a história).
E é engraçado como uma mesma coisa pode ter um significado totalmente diferente quando vista com outros olhos. A Emy que assistiu ao filme em 2025 se pegou em uma profunda divagação enquanto o filme ainda rolava: não seria eu, aos 34 anos de idade, uma versão do soluço, tentando desesperadamente ser e se encaixar em uma realidade comum aos outros, mas tão estranha para mim?
E qual realidade eu me refiro? A de que aos 30 e poucos somos adultos bem resolvidos, sem crises existenciais e com a lombar intacta. Ok, talvez a parte da lombar seja um pouco preocupante, mas vamos deixar esse assunto para um outro momento.
Eu sei que no fundo, no fundo, é algo que fica no nosso subconsciente, implantado lá atrás quando ainda éramos inocentes demais para saber que a vida nem sempre é uma coisa fácil. Quando eu era mais nova, jurava que aos 18 anos já teria minha casa própria e que aos 30 seria muito bem resolvida. (desculpa pequena Emy, mas não é bem assim que as coisas funcionam, sorry).
E no fim, acho que tá tudo bem né? No fim, Soluço lidou muito bem com quem ele era de verdade - e sem ninguém lhe dando apoio (pelo menos no começo), se pararmos para pensar. No fim, eu também acabei aceitando que não é tarde para encontrar o nosso caminho e aceitar que não somos iguais aos outros.
Você vai ter sonhos. Todo mundo tem um sonho. Algumas pessoas vão conseguir realiza-los e talvez percebam que o sonho não era tão bom assim, mas pelo menos vai saber que tentou, enquanto outras passarão o resto dos seus dias pensando "e se". Algumas pessoas - pouquíssimas - irão torcer verdadeiramente por você nessa busca e algumas - provavelmente a maioria - estarão torcendo para dizer "eu te avisei que não ia dar certo."
Você vai descobrir que nem todo mundo é seu amigo de verdade. Muitas pessoas só vão te enxergar como amigo no momento favorável para elas, no momento em que tudo é fácil e alegre. Mas quando você estiver vulnerável, no seu pior momento, quase ninguém vai calçar seus sapatos e refazer o seu percurso, só irão apontar seus defeitos e dizer que você não merece uma segunda chance. E infelizmente, algumas pessoas irão te odiar quando você se afastar - você se tornou a vilã ingrata na história que eles irão espalhar para todo mundo.
Ninguém quer escutar seus problemas. Porque eles estão cheios dos seus próprios problemas e traumas e é muito mais fácil reclamar e praguejar do que conversar e procurar resolve-los. Se alguma coisa te chatear e você for contar o que te aflige, vão tentar te convencer que você está sendo dramática e infantil. E no fim você vai acreditar nisso e nunca mais vai falar sobre o que sufoca seu coração.
Não dá para salvar o mundo inteiro. Mas você vai querer. Vai querer que ninguém mais chore, que ninguém mais sofra, que não exista mais escuridão revirando o estômago das pessoas que você ama. Só que você não vai conseguir, não por falta de tentar, mas porque é humanamente impossível. E talvez você deva parar de se culpar por isso.
Haverá momentos dolorosos. Momentos em que você irá desejar sumir. Momentos em que seus demônios interiores irão te atormentar a ponto de ser impossível respirar direito. Não haverá ânimo, não haverá alegria, nada vai parecer bom. Você não vai se sentir boa ou bom o bastante. Ficará se perguntando "por que eu nasci?" ou "qual é o meu propósito nessa vida?". Haverá esse grande vazio te sondando por muito, muito tempo.
A vida é assim. Sem filtro, sem efeitos especiais, sem mágica.
Mas, ainda assim, a vida é boa. É boa porque existem pessoas que estão do nosso lado independente dos nossos defeitos e existem pessoas pelas quais movemos montanhas, rios e mares se for preciso. É boa porque Deus existe e escuta nossas preces - e quando falo de Deus, não estou falando sobre religiões. É sobre a força maior na qual seu coração acredita e confia. É boa porque existem motivos para que ela seja boa: o som do vento nas árvores, o cheiro de chuva, filhotinhos fofos, uma música, uma banda, um lugar.
Aprendi que a vida é como ela é: às vezes ruim, mas nem sempre ruim. Às vezes boa, mas nem sempre boa. Acho que no fim, só cabe a cada um de nós escolher como vamos vive-la.
Atenção: esse post está carregado de sentimentos próprios. Obrigada por ler até aqui ♥