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Indicando filmes & séries para o final de semana | Para todos os gostos

15 de agosto de 2025

Vamos de indicação da semana? Assisti algumas coisas bem legais ultimamente, e vou dividir minhas opiniões com vocês:


Na categoria live action eu super recomendo "Como treinar o seu dragão". Eu comentei dele nesse post, mas foi algo mais pessoal. Quero mencionar aqui sobre os aspectos cinematográficos: achei simplesmente impecável. As cenas fiéis ao desenho aqueceram meu coração, como do primeiro toque do soluço no banguela. Lindo, lindo! Sem contar que achei muito legal manterem os dubladores originais do desenho no filme. Se eu fechasse os olhos, poderia jurar que era o desenho de 2010.

Como Treinar o seu dragão - imagem TMDB

Se você quer um pouco de comédia, vai de "um maluco no golfe 2" ou "Happy Gilmore 2" no título original. Adam Sandler é o Adam Sandler né, então é aquela comédia bem estilo "Gente Grande". Não me lembro muito do primeiro filme, e embora seja uma continuação e faça referências ao primeiro, dá para assistir tranquilamente e rir um pouquinho. Destaque para a participação de Travis Kelce, jogador de futebol americano e também namorado da Taylor-maravilhosa-Swift.

Um maluco no golfe 2 - imagem TMDB


Quer uma série de ação que é uma mistura de mundo pós apocalíptico e velozes e furiosos? Procure por "Twisted Metal". É baseado em um jogo do playstation (eu nunca joguei esse) e tem o Anthony Mackie e Stephanie Beatriz como personagens principais. A primeira temporada é de 2023 e o bom é que os episódios são super curtinhos (de aproximadamente 30 minutos), então dá pra maratonar em um final de semana. Aproveita que a segunda temporada já tá disponível também!

Twisted Metal - imagem TMDB

Se você procura por um filme de fantasia, com bruxas e monstros, super recomendo "Nas terras perdidas" ou "In the Lost Lands". Comecei assistindo sem esperar muita coisa, porque foi um filme que deixei salvo na lista para assistir por acaso e não porque vi alguma indicação. No fim, foi uma grata surpresa, porque além de ótimos efeitos especiais, o plot twist no final é muito bom. Milla Jovovich e Dave Bautista estão incríveis!

Nas Terras Perdidas - imagem TMDB


E claro que não poderia deixar de fora meus queridos doramas. Atualmente estou assistindo dois, bem distintos um do outro. O primeiro é para quem não se importa de chorar um pouquinho: "Um amor no paraíso" ou "Heavenly ever after". É um drama sobre morte e vida - mais morte do que vida, já que como o próprio título sugere, se passa no paraíso, o lugar para o qual muitos esperam ir após desencarnar. Mas não é só choro não tá, tem muitas risadas também. 

Um amor no paraíso - Imagem TMDB


Mas se você não quer chorar e quer um pouco de suspense e terror, comece "Estranhos do inferno" ou "Strangers from Hell". Eu ainda estou no segundo episódio, mas já dá pra ficar um pouco tensa com a história, que se passa em uma pensão bem estranha, com hóspedes mais estranhos ainda. Já tô com pena do nosso protagonista que foi parar lá porque foi o lugar mais baratinho que encontrou para passar um tempo. A pergunta que fica é: será que ele vai ter tanto tempo assim? 

Estranhos do inferno - imagem TMDB


E essas foram as indicações da semana!
Espero que gostem e depois voltem aqui para me dizer o que acharam ☺

                                                                                                    

Mãe, eu sou um fracasso

11 de agosto de 2025

Não me mudei para Londres.
Não me formei veterinária, como eu dizia que seria quando tinha 6 anos.
Não viajo todo mês para um lugar diferente.
Não fiquei milionária aos 20 anos.

Mas afinal, são esses padrões que eu deveria seguir para ser alguém na vida?

Eu tenho um emprego comum, mas que eu gosto de verdade.
Fiz uma faculdade à distância e me formei depois dos 30. 
Me casei no cartório, sem véu e sem grinalda. 
Não sou perfeita, mas faço de tudo pela minha filha.

Eu estou viva. Eu estou aqui.
E a cada dia eu tento ser um pouquinho melhor. 
E isso me basta.

Thomas Edison, ao inventar a lâmpada, disse: "eu não falhei. Apenas descobri 10 mil maneiras que não funcionam"
Ilustração criada por IA


Como treinar o seu dragão | No fim, não era sobre dragões

31 de julho de 2025

Quando eu assisti o desenho, anos atrás, eu super amei. Mas na época amei pelo desenho ser bonitinho, especialmente por causa do banguela (quem não queria ter um dragãozinho lindo como ele?). Nunca me peguei pensando demais em algum significado no desenho.

Mas eis então que saiu a live action. Quis assistir no cinema, mas não pude porque vida de adulto com muitos afazeres e pouca energia quando tem folga não deixou. Esperei sair na caixinha e foi o filme do final de semana passado. Não mudaram nada, é realmente fiel ao desenho pelo que eu me lembro (vi algumas pessoas criticando a mudança na aparência da Astrid, mas até então não achei que afetou a história). 

E é engraçado como uma mesma coisa pode ter um significado totalmente diferente quando vista com outros olhos. A Emy que assistiu ao filme em 2025 se pegou em uma profunda divagação enquanto o filme ainda rolava: não seria eu, aos 34 anos de idade, uma versão do soluço, tentando desesperadamente ser e se encaixar em uma realidade comum aos outros, mas tão estranha para mim?

E qual realidade eu me refiro?  A de que aos 30 e poucos somos adultos bem resolvidos, sem crises existenciais e com a lombar intacta. Ok, talvez a parte da lombar seja um pouco preocupante, mas vamos deixar esse assunto para um outro momento.

Eu sei que no fundo, no fundo, é algo que fica no nosso subconsciente, implantado lá atrás quando ainda éramos inocentes demais para saber que a vida nem sempre é uma coisa fácil. Quando eu era mais nova, jurava que aos 18 anos já teria minha casa própria e que aos 30 seria muito bem resolvida. (desculpa pequena Emy, mas não é bem assim que as coisas funcionam, sorry). 

E no fim, acho que tá tudo bem né? No fim, Soluço lidou muito bem com quem ele era de verdade - e sem ninguém lhe dando apoio (pelo menos no começo), se pararmos para pensar. No fim, eu também acabei aceitando que não é tarde para encontrar o nosso caminho e aceitar que não somos iguais aos outros. 































E você, assistiu alguma coisa esses dias que te deixou meio emotiva e pensativa também?

A vida como ela é

9 de outubro de 2024

Você vai ter sonhos. Todo mundo tem um sonho. Algumas pessoas vão conseguir realiza-los e talvez percebam que o sonho não era tão bom assim, mas pelo menos vai saber que tentou, enquanto outras passarão o resto dos seus dias pensando "e se". Algumas pessoas - pouquíssimas - irão torcer verdadeiramente por você nessa busca e algumas - provavelmente a maioria - estarão torcendo para dizer "eu te avisei que não ia dar certo."

Você vai descobrir que nem todo mundo é seu amigo de verdade. Muitas pessoas só vão te enxergar como amigo no momento favorável para elas, no momento em que tudo é fácil e alegre. Mas quando você estiver vulnerável, no seu pior momento, quase ninguém vai calçar seus sapatos e refazer o seu percurso, só irão apontar seus defeitos e dizer que você não merece uma segunda chance. E infelizmente, algumas pessoas irão te odiar quando você se afastar - você se tornou a vilã ingrata na história que eles irão espalhar para todo mundo.

Ninguém quer escutar seus problemas. Porque eles estão cheios dos seus próprios problemas e traumas e é muito mais fácil reclamar e praguejar do que conversar e procurar resolve-los. Se alguma coisa te chatear e você for contar o que te aflige, vão tentar te convencer que você está sendo dramática e infantil. E no fim você vai acreditar nisso e nunca mais vai falar sobre o que sufoca seu coração.

Não dá para salvar o mundo inteiro. Mas você vai querer. Vai querer que ninguém mais chore, que ninguém mais sofra, que não exista mais escuridão revirando o estômago das pessoas que você ama. Só que você não vai conseguir, não por falta de tentar, mas porque é humanamente impossível.  E talvez você deva parar de se culpar por isso.

Haverá momentos dolorosos. Momentos em que você irá desejar sumir. Momentos em que seus demônios interiores irão te atormentar a ponto de ser impossível respirar direito. Não haverá ânimo, não haverá alegria, nada vai parecer bom. Você não vai se sentir boa ou bom o bastante. Ficará se perguntando "por que eu nasci?" ou "qual é o meu propósito nessa vida?". Haverá esse grande vazio te sondando por muito, muito tempo.

A vida é assim. Sem filtro, sem efeitos especiais, sem mágica

Mas, ainda assim, a vida é boa. É boa porque existem pessoas que estão do nosso lado independente dos nossos defeitos e existem pessoas pelas quais movemos montanhas, rios e mares se for preciso. É boa porque Deus existe e escuta nossas preces - e quando falo de Deus, não estou falando sobre religiões. É sobre a força maior na qual seu coração acredita e confia. É boa porque existem motivos para que ela seja boa: o som do vento nas árvores, o cheiro de chuva, filhotinhos fofos, uma música, uma banda, um lugar.

Aprendi que a vida é como ela é: às vezes ruim, mas nem sempre ruim. Às vezes boa, mas nem sempre boa. Acho que no fim, só cabe a cada um de nós escolher como vamos vive-la.

Fonte da imagem: pixabay

Atenção: esse post está carregado de sentimentos próprios. Obrigada por ler até aqui ♥

Life Diary #7 | Toc, toc: o natal bate na porta

8 de outubro de 2024

Sério, eu ainda fico abismada ao perceber que daqui 3 meses já vai ser natal. Pelos comércios vejo um mix muito doido de enfeites de Halloween e panetone, enquanto eu ainda pareço estar com um pezinho lá nas festas juninas.

Plantinhas ♥
Harumi se divertindo 😊

Em setembro continuei minha saga de consultas e exames, para tentar descobrir a causa da tosse insistente. E a novidade (que não é novidade) é que continuo sem um veredicto. Pelo menos agora as crises são raras, embora continuem se espreitando pelas madrugadas e vez ou outra me acordam. 


No dia 15 teve um churrasco de despedida da minha irmã mais nova, que foi morar do outro lado do mundo. Isso me deixou um pouco abaladinha por alguns dias. Tem toda aquela preocupação por ela, de ficar pensando se vai se adaptar, se vai comer direito (eu sempre cuidei da minha irmã quando morávamos juntas, então é habitual ter esse tipo de preocupação maternal), mas ao mesmo tempo tem aquela sensação de orgulho, de "poxa, ela conseguiu realizar o sonho dela depois de tanto tempo!" e "minha irmãzinha cresceu e se tornou independente". O lado bom é que hoje em dia a comunicação é muuuuito mais rápida. Na época que meu pai estava no Japão quando eu era criança, só nos falávamos por telefone uma vez na semana e de vez em quando por carta (que demorava dias para chegar).


Eu ainda continuo um pouco travada em relação a tirar certos projetos do papel, mas já estou progredindo um pouquinho. É como diz aquele ditado, pequenos passos todos os dias. Graças ao Threads - sim, a rede social do Instagram que é tipo um twitter/x - eu passei a fazer um Daily Journal virtual, e com isso passei a fotografar um pouco mais. Também gravei vídeos no intuito de fazer vlogs, mas ainda existem muitas vozes internas que preciso calar para conseguir me desbloquear totalmente e finalmente reativar meu canal no youtube. 

Xodozinhos
Docinhos - o chocolate não é tão bom assim

OS ÚLTIMOS OUVIDOS/ASSISTIDOS

Em setembro acho que, o que mais ouvi foi "Cardigan", "The 1", "August", "Daylight" e "Willow" - todas da Taylor. E falando nisso, mal posso acreditar que mês que vem já vai fazer um ano que fui no show dela. Queria ir de novo, aliás. 

De séries e filmes, posso dizer que assisti bastante coisa até - embora alguns doramas eu ainda não terminei. "Divertidamente 2" eu achei fofo, mas não melhor que o primeiro. Finalmente comecei a segunda temporada de "Casa do dragão" (tá difícil terminar, porque sempre acabo dormindo na metade de algum episódio). Também estamos acompanhando "Agatha desde sempre" e esse eu estou amando, embora Agatha seja a "vilã". "Armadilha" do M. Night Shyamalan é bom, mas não excelente - na minha opinião. 

E eu acho que isso é tudo. 

O que vocês me contam de bom?