Mãe, eu sou um fracasso
11 de agosto de 2025
Thomas Edison, ao inventar a lâmpada, disse: "eu não falhei. Apenas descobri 10 mil maneiras que não funcionam"
Thomas Edison, ao inventar a lâmpada, disse: "eu não falhei. Apenas descobri 10 mil maneiras que não funcionam"
Você vai ter sonhos. Todo mundo tem um sonho. Algumas pessoas vão conseguir realiza-los e talvez percebam que o sonho não era tão bom assim, mas pelo menos vai saber que tentou, enquanto outras passarão o resto dos seus dias pensando "e se". Algumas pessoas - pouquíssimas - irão torcer verdadeiramente por você nessa busca e algumas - provavelmente a maioria - estarão torcendo para dizer "eu te avisei que não ia dar certo."
Você vai descobrir que nem todo mundo é seu amigo de verdade. Muitas pessoas só vão te enxergar como amigo no momento favorável para elas, no momento em que tudo é fácil e alegre. Mas quando você estiver vulnerável, no seu pior momento, quase ninguém vai calçar seus sapatos e refazer o seu percurso, só irão apontar seus defeitos e dizer que você não merece uma segunda chance. E infelizmente, algumas pessoas irão te odiar quando você se afastar - você se tornou a vilã ingrata na história que eles irão espalhar para todo mundo.
Ninguém quer escutar seus problemas. Porque eles estão cheios dos seus próprios problemas e traumas e é muito mais fácil reclamar e praguejar do que conversar e procurar resolve-los. Se alguma coisa te chatear e você for contar o que te aflige, vão tentar te convencer que você está sendo dramática e infantil. E no fim você vai acreditar nisso e nunca mais vai falar sobre o que sufoca seu coração.
Não dá para salvar o mundo inteiro. Mas você vai querer. Vai querer que ninguém mais chore, que ninguém mais sofra, que não exista mais escuridão revirando o estômago das pessoas que você ama. Só que você não vai conseguir, não por falta de tentar, mas porque é humanamente impossível. E talvez você deva parar de se culpar por isso.
Haverá momentos dolorosos. Momentos em que você irá desejar sumir. Momentos em que seus demônios interiores irão te atormentar a ponto de ser impossível respirar direito. Não haverá ânimo, não haverá alegria, nada vai parecer bom. Você não vai se sentir boa ou bom o bastante. Ficará se perguntando "por que eu nasci?" ou "qual é o meu propósito nessa vida?". Haverá esse grande vazio te sondando por muito, muito tempo.
A vida é assim. Sem filtro, sem efeitos especiais, sem mágica.
Mas, ainda assim, a vida é boa. É boa porque existem pessoas que estão do nosso lado independente dos nossos defeitos e existem pessoas pelas quais movemos montanhas, rios e mares se for preciso. É boa porque Deus existe e escuta nossas preces - e quando falo de Deus, não estou falando sobre religiões. É sobre a força maior na qual seu coração acredita e confia. É boa porque existem motivos para que ela seja boa: o som do vento nas árvores, o cheiro de chuva, filhotinhos fofos, uma música, uma banda, um lugar.
Aprendi que a vida é como ela é: às vezes ruim, mas nem sempre ruim. Às vezes boa, mas nem sempre boa. Acho que no fim, só cabe a cada um de nós escolher como vamos vive-la.
Atenção: esse post está carregado de sentimentos próprios. Obrigada por ler até aqui ♥
"Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores, para fazer melhor ainda!" - Mario Sérgio Cortella.
Eu sempre gostei muito dessa frase, mas nunca coloquei ela em prática. Até hoje, pelo menos. Percebi que todos os planos - pelo menos os ligados ao mundo virtual - só estavam ficando na minha cabeça, porque até então, eu estava esperando ter tempo, criatividade, inspiração... E assim eu ficava só esperando o momento certo para voltar com o blog, para gravar vídeos e etc...
Mas, será que existe esse tal de momento certo que surge magicamente? Eu acho que só nos filmes mesmo.
Tudo na vida é resultado dos pequenos esforços que fazemos todos os dias. Se ficarmos esperando pelo tal do momento certo, talvez nunca iremos realizar nossos sonhos. É preciso ter fé e coragem. Aos poucos, dando um passo de cada vez, ficamos mais próximos dos nossos objetivos.
Pode dar certo ou pode não dar. Mas uma coisa é certa: só dá para saber se tentar.
Então, tentando colocar em prática o que Cortella disse, cá estou. Redigindo textos aleatórios, planejando vídeos, tirando fotos... Tentando reanimar uma parte esquecida de mim.
Até breve 💮
Às vezes eu sinto como se eu estivesse em um grande navio. Nele, tudo é estável, tudo é calmo e bonito. O mar agitado não abala suas estruturas; ele continua navegando rumo ao seu destino. O céu acima é sempre limpo, o sol sempre brilha e de noite, as estrelas formam lindas constelações.
Mas então, sem aviso nenhum, sou arremessada ao mar. Sem colete, sem suprimentos, apenas eu em um pequeno bote salva vidas. E ali, diante da imensidão do mar, sou apenas uma partícula de nada. Um amontoado de ossos, carne e sentimentos, que não consegue enxergar terra firme em nenhuma direção que os olhos conseguem ir.
A água salgada não serve para matar a sede. Os braços fracos não conseguem remar. O grito de socorro não chega a lugar nenhum.
Diante de toda essa situação, só o que consigo pensar é em desistir. E por alguns minutos (ou horas, ou meses, enfim) é o que eu faço. Desisto de tudo. Fico à deriva apenas existindo.
Depois de muito tempo, sou resgatada. Mas não estou em terra firme. Estou no navio novamente. E sei que vou estar segura, mas sei que logo voltarei para o pequeno bote. Não sei quando, nem sei como. Só sei.
Porque essa é a vida.
Em alguns dias, a vida é o navio e em outras, ela é o bote. O mar são os nossos sentimentos, desde os superficiais até os mais profundos, ora tão calmos, ora tão revoltos. E a fé é aquilo que não nos deixa desistir de vez. Nesse contexto, ela pode ser a âncora, a vela, o vento, o remo.
Ela é aquilo que me mantém, seja ela o que for.
Uau. Fazem meses que não escrevo - e no momento me sinto um pouco perdida. Não é como se eu não tivesse tentado voltar antes, ao longo de 2021, mas é que parecia que nada do que eu tinha para escrever fosse servir para alguma coisa.
Mas, como diria minha amiga Clau, é preciso colocar para fora nossos pensamentos. Escrever sempre foi algo natural para mim, mas parece que isso se perdeu em algum lugar muito obscuro dentro do meu subconsciente. Culpa da pandemia? Muito provavelmente. Diante de tantos acontecimentos ruins, a gente acaba se abalando um pouco e perdendo nosso brilho, nossa vontade de fazer as coisas simples que gostávamos de fazer.
Mas olhando agora, eu percebo que não podemos deixar esses momentos ruins nos transformar em pessoas frias. Não podemos perder nossa fé nem podemos deixar de lado as pequenas coisas que nos fazem ser quem somos.
Então, nessa breve retrospectiva, gostaria de embutir um pedido a quem ainda acompanha esse blog: não perca sua fé. 2022 será um ano melhor, vamos manter isso em mente, mesmo que pareça muito difícil.
E por aqui, não tivemos grandes novidades, mas em 2021...
Fiz três novas tattoos;
adotamos uma coelha;
coloquei aparelho nos dentes;
compramos nosso carro;
Harumi começou a comer queijo;
comecei a faculdade;
Não li nenhum dos livros que ainda estão na prateleira desde 2019.
E é tudo, mas não exatamente nessa ordem.
2021 foi para mim o que ele tinha que ser. Agradeço a Deus por cada dia vivido, por cada batalha vencida e cada vitória conquistada. E de 2022 só espero o melhor.
Que o mal, a tristeza e tudo que for ruim sejam banidos de nossos dias nesse novo ano que vai se iniciar. Feliz 2022!
onde queria estar - apreciando o por do sol na beira do mar |
...Não vamos esquecer!
Para quem - assim como eu - já assistiu Frozen II inúmeras vezes, sabe que esse é um trecho da canção que Anna e Olaf cantam logo no começo da animação. A canção basicamente fala sobre mudanças, sobre o passado e o futuro.
Parando para pensar, esse pequeno trecho diz muito sobre esse ano que passou. 2020 sem dúvidas foi o ano mais longo, mais assustador e mais transformador de todos os tempos. Não tem como negar que vamos sair dele diferente do que éramos antes. Alguns porque perderam demais, outros porque não perderam quase nada.
Mas não quero pensar demais no que passou, agora mesmo acabei apagando dois parágrafos pois estava ficando muito melancólica e minha intenção era de transmitir uma mensagem diferente nesse último post de 2020.
Então não é querendo apagar ou esconder o que de ruim aconteceu - pois tudo faz parte da nossa trajetória aqui - mas hoje eu quero focar na esperança, na fé, na gratidão.
Há quem diga que é tolice ter esses tipos de sentimentos em dias tão sombrios como os de ultimamente. Eu discordo.
Esperança e fé de que tudo vai melhorar é o que me fez continuar. Pensar que logo essa fase ruim vai acabar é o que me dá forças para não desistir dos sonhos que tenho. E é muito importante não abrir mão dos planos que se tem.
Nesse último dia desse ano que pareceu ter mil anos dentro dele, eu quero te desejar muita esperança. Não desista do que faz seu sorriso brotar espontaneamente. Tudo que aconteceu de ruim esse ano vai acabar e o que ficou servirá de alicerce para sermos ainda melhores daqui para frente. Tenha fé, e quando eu falo de fé, não me refiro à fé religiosa, somente. Tenha fé naquilo que te faz bem, seja Deus, seja deuses, seja os cosmos. Sua fé é somente sua e quando acreditamos em algo genuinamente, com nosso coração, tudo dá certo. E, mesmo que possa parecer besteira (ou qualquer outra coisa negativa) tenha gratidão. Por poder respirar, por poder ver o pôr do sol mais uma vez, por poder escutar sua música preferida de novo e de novo e de novo.
Que 2021 seja um ano melhor. Mais leve, mais tranquilo, mais feliz.
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Que floresça tudo o que nos faz feliz! |
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Eu sei que não existe essa palavra em qualquer dicionário, mas vou tentar explicar o que é.
Dia atrás (que eu já não sei se foi ontem ou mês passado), eu acordei - mas parecia que não tinha acordado. Me troquei, fiz o café, fui pro trabalho, voltei pra casa, deitei e dormi. No outro dia (que pode ter sido o dia seguinte ou não, já não sei mais), acordei diferente, com a sensação de que podia mudar o mundo, só que ao longo do dia, essa sensação foi murchando igual aos balões que trazia das festas quando era criança.
E isso meio que virou um boomerang, igual o efeito do instagram. E como se isso não bastasse, minha cabeça - melhor dizendo: a voz dentro dela resolveu me fazer um monte de perguntas e infelizmente eu não tenho resposta alguma para dar. Não sei se estou sendo clara - ou se isso está fazendo algum sentido - de qualquer maneira, me disseram que temos que colocar para fora o que não nos deixa dormir em paz.
Então aqui estou, numa tentativa meio desordenada de pôr ordem no caos que é o meu interior. Escrever é terapêutico e sempre foi algo que eu gostei de fazer, mas ultimamente tenho a impressão de que nada do que digito parece bom ou autêntico o bastante. É como se eu mesma estivesse criticando minha maneira de transcrever o que penso. Loucura minha ou isso acontece com as outras pessoas também? É reflexo do ano maluco de 2020 ou será que eu preciso mesmo procurar um terapeuta?
Eu sei que a vida é assim, feita de altos e baixos e que tudo passa. Mas, como passar por tudo isso sem querer se enfiar num buraco e nunca mais ver a luz do dia?
Às vezes abro o google e fico esperando aparecer alguma resposta ali nas pesquisas, mas no fim acabo em vídeos aleatórios de filhotes fofinhos.
E acho que essa é a definição de quando quero dizer que tá tudo "coisado". É um grande sentimento tentando caber numa pequena bolha.
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