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Como treinar o seu dragão | No fim, não era sobre dragões

31 de julho de 2025

Quando eu assisti o desenho, anos atrás, eu super amei. Mas na época amei pelo desenho ser bonitinho, especialmente por causa do banguela (quem não queria ter um dragãozinho lindo como ele?). Nunca me peguei pensando demais em algum significado no desenho.

Mas eis então que saiu a live action. Quis assistir no cinema, mas não pude porque vida de adulto com muitos afazeres e pouca energia quando tem folga não deixou. Esperei sair na caixinha e foi o filme do final de semana passado. Não mudaram nada, é realmente fiel ao desenho pelo que eu me lembro (vi algumas pessoas criticando a mudança na aparência da Astrid, mas até então não achei que afetou a história). 

E é engraçado como uma mesma coisa pode ter um significado totalmente diferente quando vista com outros olhos. A Emy que assistiu ao filme em 2025 se pegou em uma profunda divagação enquanto o filme ainda rolava: não seria eu, aos 34 anos de idade, uma versão do soluço, tentando desesperadamente ser e se encaixar em uma realidade comum aos outros, mas tão estranha para mim?

E qual realidade eu me refiro?  A de que aos 30 e poucos somos adultos bem resolvidos, sem crises existenciais e com a lombar intacta. Ok, talvez a parte da lombar seja um pouco preocupante, mas vamos deixar esse assunto para um outro momento.

Eu sei que no fundo, no fundo, é algo que fica no nosso subconsciente, implantado lá atrás quando ainda éramos inocentes demais para saber que a vida nem sempre é uma coisa fácil. Quando eu era mais nova, jurava que aos 18 anos já teria minha casa própria e que aos 30 seria muito bem resolvida. (desculpa pequena Emy, mas não é bem assim que as coisas funcionam, sorry). 

E no fim, acho que tá tudo bem né? No fim, Soluço lidou muito bem com quem ele era de verdade - e sem ninguém lhe dando apoio (pelo menos no começo), se pararmos para pensar. No fim, eu também acabei aceitando que não é tarde para encontrar o nosso caminho e aceitar que não somos iguais aos outros. 































E você, assistiu alguma coisa esses dias que te deixou meio emotiva e pensativa também?

ser mãe

11 de maio de 2020


É mais do que tudo que eu imaginei. É mais do que ouvimos e vemos por aí. É uma experiência única, maravilhosa para algumas, assustadora para outras, mas igualmente surpreendente para todas.

Quando a gente se torna mãe, tudo muda. É o velho clichê, mas ele nunca foi tão verdadeiro. Novas preocupações, novos sentimentos, uma nova versão de você. Uma versão melhorada, mesmo que você não sinta isso logo de inicio.

Aliás, o inicio é tudo tão intenso! O momento que você descobre que agora é responsável por um outro ser humano além de você. Que aquela barriga que começa a crescer abriga um coração que bate mais forte do que tudo, mesmo que tenha o tamanho de uma laranja. Você passa a comer melhor, porque não quer que o bebê seja afetado. (Eu deixei de comer chocolate, de beber refrigerante e café).

Ai depois da fase do "Oh meu Deus, estou grávida!", vem a fase de incertezas.
"Será que vou ser uma boa mãe?"
"Será que vou saber o motivo do choro do meu filho?"
"Será que não vou surtar?"
Bom, a última questão eu te garanto que a resposta é sim, você vai surtar. Vai chorar de felicidade, medo e gratidão, ao mesmo tempo.

E como se não bastasse, vem o tão esperado momento de dar a luz. "Será que minha bolsa vai estourar no meio do supermercado como nos filmes?". E pode ter certeza que, quando falam que a dor do parto é sem igual, eles falam a verdade. Mas não tenha medo, o que vem depois faz você esquecer toda a dor (mesmo que ela tenha durado umas 18 horas, como a minha).

Enfim o seu bebê está no seu colo. Não importa que ele tenha o rostinho enrugado. Não importa que você esteja descabelada e fraca, porque você só consegue olhar para aquele pequeno ser e só consegue pensar: "Meu Deus, é meu filho, saiu do meu ventre. E agora ele precisa de mim para tudo".

É a melhor sensação do mundo poder olhar ele dormindo, sentir sua respiração, tocar na sua mãozinha.

E eu poderia ficar aqui e escrever umas mil páginas sobre a jornada que é ser mãe, mas para resumir, ser mãe é:

  • Não ter mais hora certa para dormir, comer, tomar banho.
  • Ouvir a palavra "mãe" a cada 5 segundos.
  • Pisar em peças de lego no meio da noite e não poder xingar porque seu filho acabou de dormir.
  • É ter paredes riscadas
  • É ter que carregar uma bolsa super equipada como se fosse passar um final de semana fora, quando na verdade você só vai ao shopping
  • É ter que virar filha da sua filha, comer num restaurante imaginário onde o prato custa R$ 500, ser cobaia de uma médica que quer arrancar seu dedo sem anestesia.

E o mais importante, ser mãe é uma escolha de cada uma e não existe essa história de que uma pessoa só é feliz quando se torna mãe. Eu escolhi ser e aceitei tudo o que vem no pacote, e sou grata por tudo o que essa escolha me deu. Se você não quer ser mãe, tá tudo bem também. É preciso ter empatia e perceber que a realidade é diferente para todo mundo e o que mais importa, é o respeito pelas nossas escolhas e pelas escolhas do próximo!

Então, para as que já são mães, para as que serão, para as avós que são mães, para as mães de pet... Não importa quem você seja, o que importa é o amor que você dá! Feliz dia mês das mães (só porque postei com um pouquinho de atraso) 
Mini Emy

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Eu ❤ uma banda

27 de novembro de 2019

Skylar Sahakian - Unsplash

Eu não lembro qual era o ano, tão pouco a idade correta que tinha quando comprei uma revista da Capricho com uma banda - até então - desconhecida por mim. Olhei para os quatro rostinhos naquela capa e me lembro que não achei nada demais (confesso que senti até certa antipatia pelo vocalista, naquele primeiro momento). Eu tinha comprado a revista por conta de outra matéria - que adivinhem, eu também já não me lembro mais qual era.

Mal eu sabia que, aquela antipatia se tornaria em amor em pouco tempo.

Certo tempo passou e eu ouvi a música deles tocar na rádio pela primeira vez. E eu tenho certeza de que todo mundo já passou por isso em relação a alguma música em algum momento da vida: um arrepio correu por todo meu corpo, tipo uma corrente elétrica que me fez sorrir instantaneamente.

Parece exagero, mas certamente você que está lendo tem esse tipo de musica, a musica que melhora nosso dia em 1000%, a melodia que nos inspira e nos faz sorrir, mesmo que não seja um dia bom.

Bom, depois de ouvir a música, eu fui pesquisar mais sobre eles. Peguei a revista que já estava num canto do quarto e li a matéria que não tinha feito questão de ler no dia. Colei o poster na parede do meu quarto e dai em diante me tornei fã assumida.

Essa banda, meus leitores, é o Mcfly  

Eu não sei nem por onde começar a falar do meu amor por eles.
Eu sempre amei Londres, mas depois que conheci a banda, passei a amar ainda mais. E eu entrei no mundo das fanfics por causa deles. E é por causa deles que conheci pessoas maravilhosas, sendo que uma delas se tornou minha melhor amiga!

Eles ficaram um tempo em hiatus, mas no finalzinho desse ano resolveram atender os pedidos dos fãs (finalmente!) e estão em turnê. Vão vir pro Brasil em março, mas eu infelizmente não vou poder ir ao show #cry

Mas eu não escrevi esse post para chorar porque não irei ao show (embora eu queira, haha), eu fiquei pensando em como Tom, Danny, Harry e Dougie acrescentaram muito à minha vida desde os meus 15 (ou 16) anos até hoje. E é engraçado imaginar que tantas outras bandas fazem isso com outras pessoas e talvez eles nunca vão saber de todas as histórias que mudaram, de todas as vidas que tocaram.

Não é muito doido isso? Essa coisa de amar algo/alguém sem a outra parte saber e ainda assim você ser muito feliz somente pelo fato deles existirem?

Eu vou terminando esse post com uma das minhas músicas preferidas <3


E qual a banda preferida de vocês? Me conta qual a história com ela aqui nos comentários <3

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O bom filho a casa torna!

11 de setembro de 2019

Sim, eu sei. Foram alguns meses desde a última publicação por essas terras abandonadas, mas não reparem nisso não, certo? Vamos fingir que os meses foram apenas alguns dias (porque de fato, parece que os meses passaram voando!)

Mas apesar da loucura da vida, eu sempre senti (e sempre sentirei, provavelmente) saudade de escrever. Fiquei um pouco desanimada uma época? Fiquei, não vou negar. Mas a vida é bem assim, não é mesmo? Uma hora estamos animados, noutras, nem tanto. E assim os dias vão seguindo e a gente vai vivendo.

E como foram esses meses para vocês? 

Por aqui eu ando trabalhando muito, mas eu gosto. Lido com o público diariamente e tem dias que quero mandar todo mundo numa nave direto para Marte, mas ai lembro que tenho que tentar me manter zen, e a vontade passa. Aliás, nesses meses que passei fora, andei pesquisando muito sobre auto conhecimento, astrologia e uma porção de outros assuntos místicos, vamos dizer assim.

E aí numa dessas andanças eu senti vontade de escrever sobre todas essas coisas que eu ando procurando, porque às vezes é algo que alguém também está buscando e nem sabe.

Um pouco confuso, mas a gente vai se entender, eu prometo.

Então esse post é apenas para dizer que eu voltei, sim senhor. Se vou postar sempre, não vou prometer, mas juro juradinho que vou tentar. Eu só queria matar um pouco dessa saudade de escrever e conversar com quem aparece por aqui, porque esse mundo é tão doido que, um pouco de conforto num mundo tão gigante (o virtual e o real) é sempre um carinho no nosso coração.

Que você volte sempre e que a gente espalhe muito carinho por ai.
Flor - 2018

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A vida é um instante

3 de janeiro de 2019

Antes de mais nada: não vou te desejar feliz 2019, mas sim, uma feliz vida para você! (Recebi um e-mail muito lindo esses dias - alô pessoal do Personare, estou falando de vocês 😁 - com essas mesmas palavras. Então, como tudo que é bom a gente repassa, estou criando uma corrente do bem <3)

E falando da vida, esses dias andei pensando sobre ela. Sobre cada pequeno detalhe que a compõe e cheguei à conclusão de que ela é como um jogo de tabuleiro: a gente se empenha, cria estratégias para vencer, usamos nossas melhores táticas, mesmo sabendo que no fim, todas as peças voltam para a caixa de onde saíram. E mesmo a gente vencendo ou não, sabemos que no fim, demos o nosso melhor.

E a vida é exatamente assim.

Somos peças que uma hora voltam para sua caixa de origem. Nossos esforços, nossas vitórias e derrotas, no fim só serão uma mera lembrança, uma história a ser contada em um momento de descontração.

Então, depois de fazer essa analogia, percebi que não temos tempo o bastante. Assim como em uma partida de xadrez, tem um reloginho do nosso lado contando cada segundo. A vida é um instante e temos que fazer aquilo que gostamos, aquilo que achamos bom para nós, temos que viver nossa vida sem a pretensão de agradar o outro o tempo todo.

Você tem que mover suas peças, usar suas táticas, tem que almejar sim a sua vitória. Você não é egoísta por querer ser feliz (mas se sua felicidade depende da tristeza do outro, ai talvez você seja uma pessoa meio ruinzinha, sim - sorry not sorry).

Resumindo, eu te desejo uma instante vida feliz, recheada de momentos que fazem seu coração bater mais forte. Desejo que esse jogo que é a vida chegue ao seu fim e todos nós possamos olhar para ela e dizer: valeu a pena!
Cerejeira - 2015
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