Novo hobbie, crise capilar e nostalgia musical | Aleatoriedades #1
27 de junho de 2024
Esse é o post #1 de uma infinidade que virá, provavelmente. Um post diferente de tudo o que já foi postado nesse blog. Tô buscando me expressar mais. Não sou boa em gravar vídeos falando sobre as complexidades da vida, então faço o que eu sempre fiz de melhor: surtar e escrever.
Muito pensativa eu estava esses anos dias, tentando entender qual é o propósito da minha existência. E após muito divagar, eu consegui resposta? Não. Mas ao menos consegui aceitar o fato de que eu sou um ser, que encarnou porque quis, e alguma finalidade nessa terra eu com certeza devo ter.
Esse post talvez não faça sentido algum, mas concluí que eu sou essa bagunça mesmo. E se antes eu tentava reprimir para não parecer esquisita, agora eu já não ligo mais. Eu sou o que eu sou, não é mesmo?
Eu não publicava sempre no blog porque sempre ficava pensando se iriam gostar ou não do que eu estou escrevendo, mas que sentido faria criar um blog pessoal e ele não ser pessoal?
Enfim, é isso, se você ficou até aqui, vem cá que eu vou te contar...
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Fotinho de viagem de 2022 - Águas de São Pedro |
Poderia ser algo útil, como costurar ou fazer biscuit, mas na verdade meu novo hobbie é pesquisar lugares que quero conhecer antes de morrer. E daí eu salvo tudo em uma página no notion (aliás, já ouviram falar desse site/aplicativo? Eu descobri no ano passado e literalmente tenho minha vida toda organizada lá). Daí eu deixo tudo marcadinho, os endereços dos lugares que pretendo ir, as hospedagens, como se locomover... Daí quando eu for viajar, já vou estar com o itinerário pronto, só vou precisar comprar as passagens e reservar o hotel. Penso que isso vai me evitar muito estresse pré viagem, pois não correrei risco de esquecer nada.
O QUE FAÇO COM MEU CABELO?
Hoje em dia ele tá um pouco abaixo do ombro, mas sem corte. A franja já não é mais franja e não fica do jeito que quero, pois ela tem vida própria. Já tem mais de dez fios brancos surgindo e eu tenho zero paciência para todo mês ir ao salão retocar tintura. Então fico nesse impasse: deixo crescer? Mas fico com cara de velha. Corto chanel? Mas ai fico parecendo uma criança. Enfim, no meio desse dilema, tenho vivido com ele preso num coque frouxo à la personagem de fanfic dos anos 2000.
Emendando o assunto do cabelo, já que é um assunto parecido, sinto que estou tendo uma crise de estilo. Tenho uma quantidade mediana de peças, mas nenhuma parece ornar entre si e todas elas parecem não ornar comigo. Resumidamente tenho calças leggings para ir trabalhar, duas calças do Patolino (calça de shopping, sabe), um monte de brusinha que não dá para usar nem com as leggings e nem com as calças de shopping, porque elas não fazem sentido juntas.
Difícil essa coisa de não saber se vestir aos 33 anos de idade. Será que ainda posso pedir para minha mãe escolher minhas roupas?
O MUNDO ANDA CADA VEZ MENOR
Eu acabei esquecendo de comentar no post de maio que eu tive uma surpresa muito legal mês passado. No comecinho do mês eu tinha agendado horário no salão para cortar o cabelo da Harumi e da minha irmã. É um salão que fica dentro da casa do cabeleireiro, aqui perto de onde moro e é bem reservadinho mesmo. Nesse dia chegamos lá e tinha moça terminando de fazer escova. Sentei lá bonitinha e fiquei conversando com o cabeleireiro e a manicure que estava fazendo a unha da minha mãe. Olhei de relance para a moça e fiquei com a sensação de que já a conhecia, mas no começo não dei atenção. Na hora que ela saiu para ir embora, me deu um click na memória. Acredita que era uma amiga que estudou comigo quando eu tinha 7 anos? ISSO MESMO. Eu, com minha excelentíssima memória de Dory, lembrei do nome de uma pessoa que eu não via há mais de 25 anos. Ficamos incrédulas daquela coincidência, pois ambas morávamos em outro bairro na época que estudamos juntas. Mas não para por ai. Pedi o instagram dela e comecei a seguir, fui ver nos amigos dela se tinha mais alguém da mesma época, e eu simplesmente vi meu primo (que na verdade é filho da prima da minha mãe, mas para encurtar, a gente sempre chama de primo). E aí descobrimos que ele tem parentesco com a prima do esposo dela, que também é descendente de japoneses. Enfim, uma doideira que só.
Tenho uma caixa com cartinhas de amigas de infância |
E TERMINANDO ESSE POST COM NOSTALGIA
Talvez seja um pouquinho vergonhoso admitir isso, mas eu criei uma playlist no spotify com músicas que eu ouvia quando era adolescente. O nome da playlist é "de quando eu era jovem" e se você rir da seleção você não vai pro céu. Tem "Sem ar" do D'black, "Portas abertas" da Luka, um monte do KLB, Rouge, "Musa do verão" do Felipe Dylon e eu vou parando por aqui, porque quero continuar sendo feliz sem julgamento cantando essas músicas enquanto lavo louça. (Se você curtia essas músicas também, me dê mais sugestões para enriquecer meu karaokê nostálgico).
Se você se identificou com algum dos tópicos acima, compartilha comigo aqui só para eu não me sentir abandonada, haha.