O que passou e nos transformou...

31 de dezembro de 2020

...Não vamos esquecer!


Para quem - assim como eu - já assistiu Frozen II inúmeras vezes, sabe que esse é um trecho da canção que Anna e Olaf cantam logo no começo da animação.  A canção basicamente fala sobre mudanças, sobre o passado e o futuro.


Parando para pensar, esse pequeno trecho diz muito sobre esse ano que passou. 2020 sem dúvidas foi o ano mais longo, mais assustador e mais transformador de todos os tempos. Não tem como negar que vamos sair dele diferente do que éramos antes. Alguns porque perderam demais, outros porque não perderam quase nada.


Mas não quero pensar demais no que passou, agora mesmo acabei apagando dois parágrafos pois estava ficando muito melancólica e minha intenção era de transmitir uma mensagem diferente nesse último post de 2020.


Então não é querendo apagar ou esconder o que de ruim aconteceu - pois tudo faz parte da nossa trajetória aqui - mas hoje eu quero focar na esperança, na fé, na gratidão.

Há quem diga que é tolice ter esses tipos de sentimentos em dias tão sombrios como os de ultimamente. Eu discordo.


Esperança e fé de que tudo vai melhorar é o que me fez continuar. Pensar que logo essa fase ruim vai acabar é o que me dá forças para não desistir dos sonhos que tenho. E é muito importante não abrir mão dos planos que se tem.


Nesse último dia desse ano que pareceu ter mil anos dentro dele, eu quero te desejar muita esperança. Não desista do que faz seu sorriso brotar espontaneamente. Tudo que aconteceu de ruim esse ano vai acabar e o que ficou servirá de alicerce para sermos ainda melhores daqui para frente. Tenha fé, e quando eu falo de fé, não me refiro à fé religiosa, somente. Tenha fé naquilo que te faz bem, seja Deus, seja deuses, seja os cosmos. Sua fé é somente sua e quando acreditamos em algo genuinamente, com nosso coração, tudo dá certo. E, mesmo que possa parecer besteira (ou qualquer outra coisa negativa) tenha gratidão. Por poder respirar, por poder ver o pôr do sol  mais uma vez, por poder escutar sua música preferida de novo e de novo e de novo. 


Que 2021 seja um ano melhor. Mais leve, mais tranquilo, mais feliz.


Foto: Emy Teranishi
Que floresça tudo o que nos faz feliz!



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Tá tudo meio "coisado"

4 de setembro de 2020

www.mindful.org


Eu sei que não existe essa palavra em qualquer dicionário, mas vou tentar explicar o que é.


Dia atrás (que eu já não sei se foi ontem ou mês passado), eu acordei - mas parecia que não tinha acordado. Me troquei, fiz o café, fui pro trabalho, voltei pra casa, deitei e dormi. No outro dia (que pode ter sido o dia seguinte ou não, já não sei mais), acordei diferente, com a sensação de que podia mudar o mundo, só que ao longo do dia, essa sensação foi murchando igual aos balões que trazia das festas quando era criança.


E isso meio que virou um boomerang, igual o efeito do instagram. E como se isso não bastasse, minha cabeça - melhor dizendo: a voz dentro dela resolveu me fazer um monte de perguntas e infelizmente eu não tenho resposta alguma para dar. Não sei se estou sendo clara - ou se isso está fazendo algum sentido - de qualquer maneira, me disseram que temos que colocar para fora o que não nos deixa dormir em paz.


Então aqui estou, numa tentativa meio desordenada de pôr ordem no caos que é o meu interior. Escrever é terapêutico e sempre foi algo que eu gostei de fazer, mas ultimamente tenho a impressão de que nada do que digito parece bom ou autêntico o bastante. É como se eu mesma estivesse criticando minha maneira de transcrever o que penso. Loucura minha ou isso acontece com as outras pessoas também? É reflexo do ano maluco de 2020 ou será que eu preciso mesmo procurar um terapeuta? 


Eu sei que a vida é assim, feita de altos e baixos e que tudo passa. Mas, como passar por tudo isso sem querer se enfiar num buraco e nunca mais ver a luz do dia? 


Às vezes abro o google e fico esperando aparecer alguma resposta ali nas pesquisas, mas no fim acabo em vídeos aleatórios de filhotes fofinhos.


E acho que essa é a definição de quando quero dizer que tá tudo "coisado". É um grande sentimento tentando caber numa pequena bolha.



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Os últimos assistidos

3 de agosto de 2020

De documentário à filme clichê, andei assistindo bastante coisa nesses últimos tempos, como acabei comentando no meu desabafo último post.

O lado bom de tudo isso é que, apesar de tudo o que está acontecendo, ainda consigo ter um momento de sossego, um momento de paz. Depois de colocar a Harumi para dormir (só dá para assistir filmes que não seja Frozen II ou Moana quando ela dorme, haha), eu me enrolo nas cobertas, faço um chá e curto esse tempo livre. Todo mundo tem que ter esse momento, sabe? Um momento de bobeira para se desligar do mundo, mesmo que ele esteja todo problemático lá fora.

Séries documentais

Reprodução: Netflix
"Mistérios Sem Solução" - Reprodução: Netflix
Reprodução: Netflix
"Casos Arquivados" - Reprodução: Netflix
1- Mistérios sem Solução 
2- Casos Arquivados

Pareço o tipo de pessoa que só assiste dorama e comédia romântica, mas tenho esse lado interessado em casos policiais, pois é. Esses dois últimos documentários eu assisti na Netflix. Depois de uma breve pesquisa, descobri que há mais temporadas de ambos (na Netflix só tem 1 temporada para cada), mas para quem gosta do tipo, não é tão ruim. Em Mistérios sem solução acompanhei 6 casos e, pelo que eu vi, somente um foi solucionado, quase uma década depois. No final de cada episódio aparece um site, onde as pessoas podem mandar pistas sobre os crimes, algumas sendo bastante promissoras. Não sei se algum caso foi solucionado (ou se chegou perto de ser depois do lançamento da série), mas espero que isso renove as esperanças das famílias das vítimas. Já em Casos Arquivados, mesmo que o título dê a impressão contrária, no fim temos os casos sendo resolvidos. Tudo bem que muitos levaram 10, 15, 20 anos para serem solucionados, mas os criminosos pagaram pelos seus crimes no fim, pelo menos. E é assustador perceber que muitas vítimas conheciam seus assassinos, algumas sendo da própria família, aliás. 

Comédia romântica

Reprodução: Netflix
"A barraca do Beijo - 1" - Reprodução: Netflix
Reprodução: Netflix
"A Barra do Beijo - 2" - Reprodução: Netflix
1- Barraca do Beijo 1 e 2

Certo, para acabar com o clima pesado que ficou, vamos falar desse romance adolescente clichê. Todo mundo que assistiu sabe que não estou exagerando: é clichê. Menina não tão popular conquista o cara mais popular do colégio? Clichezão. Mas fazer o quê, a gente gosta, né? E é como eu comentei com minha irmã, faz bem assistir esses filmes de vez em quando sim. Eu não assisti o primeiro na época que foi lançado porque ele estava em hype e às vezes eu evito cair na onda para não me deixar influenciar demais. Mas agora lançaram o 2 e eu pensei: "ah, vamos ver qual é desse filme". E bom, é o tipo de filme que você assiste, dá risada, torce pelo casal (ou não) e quando acaba fica com aquele sorrisinho bobo nos lábios. Então eu indico para dar aquela leveza no final de semana. (E para quem já assistiu... Team Marco ou Team Noah? 😊)

Ação

Fonte: Papel Pop
"Projeto Gemini" - Fonte: Papel Pop
Fonte: Omelete
"As Panteras" - Fonte: Omelete
1- Projeto Gemini
2- As Panteras (2019)

E para quem não está no clima de romance, temos filme com tiros, porrada e bomba, também. Eu sou super fã do Will Smith e talvez seja muito suspeita para falar, mas não podemos negar que todos os filmes que ele faz são ótimos. Certo, talvez aquele que ele faz com o Jaden não seja tão bom assim, mas sempre tem uma exceção, né? Projeto Gemini entrega o que promete: ação. E ação também temos em As Panteras, só que com um toque de Girl Power. De todos, acho que gostei muito mais desse. E Kristen Stewart me surpreendeu, com uma boa entrega ao personagem (OK, falei como uma crítica de cinema, mas é só o jeito de falar mesmo).

E por aí, o que vocês andam assistindo? Depois volto com mais indicações!

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Vivendo (ou sobrevivendo) | Life Diary

21 de julho de 2020

Um papo sobre a vida real em tempos de pandemia: já troquei o manequim 36 por 38, já passei do medo para raiva, já não sei se tô surtada ou de boa (um pouco dos dois, talvez).

Já me acostumei a usar a máscara, já acostumei a limpar todas as compras com álcool, já acostumei a lavar a mão toda hora. Só não acostumei ainda com a falta de empatia do ser humano. Eu tenho uma filha asmática. Minha sogra e meu pai são fumantes. Vivo constantemente com medo dessa doença e acho uma sacanagem (para não usar outro palavrão) essas pessoas que dizem: "o que é esse tanto de morte perto da população total do Brasil?". Me pergunto se essa pessoa se importaria se, no meio dos números de mortos, algum fosse da família dele. Fico ainda mais indignada quando vejo que tem gente se achando "intocável" demais para se cuidar. É de querer se mudar para outro planeta, de verdade.

Eu já não assisto mais os jornais. E quando, sem querer acabo vendo, passo raiva. Por outro lado, fico com esperança no futuro quando vejo solidariedade no meio do caos. Eu sei que não vai mudar o mundo eu evitar as notícias ruins, mas pelo menos o meu dia fica mais leve. Eu sou uma pessoa muito, muito emotiva. Qualquer notícia ruim tem o poder de destruir o meu dia. Se eu ver algum animalzinho morto, por exemplo, atropelado no meio da rua, eu fico péssima o dia inteiro. 

Para compensar essa instabilidade do novo normal, procuro assistir filmes nos finais de semana. Ou simplesmente durmo e não faço nada. Tomo sol no quintal com a família, brinco com a Harumi. E ainda no meio de tudo isso, percebo como o tempo passa rápido demais e que às vezes parece que estou perdendo alguma coisa, algo que ainda não consigo ver.

E assim vão se indo os dias. Em alguns eu só quero que ele acabe logo, em outros faço planos para o futuro, que eu não sei se está perto ou longe.

Foto: Emy Teranishi
Saudades de ir para parques tirar foto da natureza

Desculpem o desabafo. Eu, que sempre tentei não me influenciar pela negatividade, acabei aceitando que temos que abraçar nosso lado sombrio, pois nem tudo é maravilhoso o tempo todo. É algo natural, no fim. Sentir medo, raiva, tristeza. Ignorar esses sentimentos 'ruins' não vão faze-los desaparecer. Então a gente sente, a gente expressa da maneira que consegue e depois deixa ele ir embora. 


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The Last Days

19 de junho de 2020


Foto: Emy Teranishi
Os últimos dias por aqui têm sido assim, preguiçosos como o Panthro. Bem, na verdade, nem todos os dias são tão calmos assim, mas não vamos nos atentar a isso. 
Ando viciada nesse filtro do Instagram <3

E o que vocês andam fazendo nesses últimos dias?

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ser mãe

11 de maio de 2020


É mais do que tudo que eu imaginei. É mais do que ouvimos e vemos por aí. É uma experiência única, maravilhosa para algumas, assustadora para outras, mas igualmente surpreendente para todas.

Quando a gente se torna mãe, tudo muda. É o velho clichê, mas ele nunca foi tão verdadeiro. Novas preocupações, novos sentimentos, uma nova versão de você. Uma versão melhorada, mesmo que você não sinta isso logo de inicio.

Aliás, o inicio é tudo tão intenso! O momento que você descobre que agora é responsável por um outro ser humano além de você. Que aquela barriga que começa a crescer abriga um coração que bate mais forte do que tudo, mesmo que tenha o tamanho de uma laranja. Você passa a comer melhor, porque não quer que o bebê seja afetado. (Eu deixei de comer chocolate, de beber refrigerante e café).

Ai depois da fase do "Oh meu Deus, estou grávida!", vem a fase de incertezas.
"Será que vou ser uma boa mãe?"
"Será que vou saber o motivo do choro do meu filho?"
"Será que não vou surtar?"
Bom, a última questão eu te garanto que a resposta é sim, você vai surtar. Vai chorar de felicidade, medo e gratidão, ao mesmo tempo.

E como se não bastasse, vem o tão esperado momento de dar a luz. "Será que minha bolsa vai estourar no meio do supermercado como nos filmes?". E pode ter certeza que, quando falam que a dor do parto é sem igual, eles falam a verdade. Mas não tenha medo, o que vem depois faz você esquecer toda a dor (mesmo que ela tenha durado umas 18 horas, como a minha).

Enfim o seu bebê está no seu colo. Não importa que ele tenha o rostinho enrugado. Não importa que você esteja descabelada e fraca, porque você só consegue olhar para aquele pequeno ser e só consegue pensar: "Meu Deus, é meu filho, saiu do meu ventre. E agora ele precisa de mim para tudo".

É a melhor sensação do mundo poder olhar ele dormindo, sentir sua respiração, tocar na sua mãozinha.

E eu poderia ficar aqui e escrever umas mil páginas sobre a jornada que é ser mãe, mas para resumir, ser mãe é:

  • Não ter mais hora certa para dormir, comer, tomar banho.
  • Ouvir a palavra "mãe" a cada 5 segundos.
  • Pisar em peças de lego no meio da noite e não poder xingar porque seu filho acabou de dormir.
  • É ter paredes riscadas
  • É ter que carregar uma bolsa super equipada como se fosse passar um final de semana fora, quando na verdade você só vai ao shopping
  • É ter que virar filha da sua filha, comer num restaurante imaginário onde o prato custa R$ 500, ser cobaia de uma médica que quer arrancar seu dedo sem anestesia.

E o mais importante, ser mãe é uma escolha de cada uma e não existe essa história de que uma pessoa só é feliz quando se torna mãe. Eu escolhi ser e aceitei tudo o que vem no pacote, e sou grata por tudo o que essa escolha me deu. Se você não quer ser mãe, tá tudo bem também. É preciso ter empatia e perceber que a realidade é diferente para todo mundo e o que mais importa, é o respeito pelas nossas escolhas e pelas escolhas do próximo!

Então, para as que já são mães, para as que serão, para as avós que são mães, para as mães de pet... Não importa quem você seja, o que importa é o amor que você dá! Feliz dia mês das mães (só porque postei com um pouquinho de atraso) 
Mini Emy

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Pet é tudo de bom

25 de abril de 2020

Quem tem vontade de pegar todo bichinho que vê na rua e levar para casa, põe o dedo aqui!
Desde criança, eu sempre gostei de bichinhos (menos dos insetos, desculpa). Em casa temos dois cachorros, três gatos e muitos peixes. Todos muito amados ♥

E, já que estamos falando deles, nada melhor do que foto de bicho para deixar nosso dia mais alegre, não é?

Jake

Poty


Marie

Panthro

Nick
Por ordem de chegada na família:
Adotamos o Jake quando ele tinha 4 meses de vida. Ele tem essa cara de marrento, mas é muito amoroso (e bastante destrambelhado).
O Poty já tinha um ano quando chegou na nossa casa, o começo foi meio difícil, mas agora ele tá bem tranquilo com a gente.
A Marie devia ter poucos meses de vida quando meu marido a encontrou debaixo de um carro na frente da nossa casa. Nossa intenção era coloca-la para adoção, porque tínhamos medo de que os cachorros não aceitassem um gato em casa, mas no fim, ela que nos adotou com esses grandes olhos amarelos (e põe os cachorros para correr, viu?)
O Panthro é filhote da Marie. A danada conseguiu fugir de casa antes de castrarmos ela, então ela ficou prenha e deu a luz à três filhotes, mas infelizmente só sobreviveu nosso meninão.
E por último, o Nick. Na verdade ele é da minha sogra, mas como ele estava sendo rejeitado pela mãezinha dele e estava apanhando dos outros gatos que tem na casa dela, nós o "adotamos".

E esses são os integrantes de quatro patas da nossa família! 🐾
E vocês, possuem muitos bichos de estimação?

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Não seja tão boa

19 de abril de 2020

Uma coisa que eu sempre ouvi (e não apenas de uma pessoa, mas de muitas que conheci ao longo dos anos) foi: "não seja tão boazinha". Acho que a primeira vez que ouvi isso foi na primeira série. Eu sempre fui o tipo de pessoa que não se importava de ajudar o próximo. Na época de escola, eu desenhava para meus amigos na aula de educação artística. Emprestava minhas canetas de gel (que pelo menos na minha turma naquela época era tipo "raridade"). Sempre dava uma parte do meu lanche para quem pedia.

Só que, quando eu era mais nova, não sabia definir limites e às vezes, algumas pessoas se aproveitavam da minha bondade. E no fim, eu sempre saía como a boba da história.

Sei que as pessoas que me deram esse conselho, na verdade, só queriam o meu bem. Todas elas eram minhas amigas. Nem todo mundo é como você, elas me diziam. Nem todo mundo faria o mesmo, repetiam.

Só que, mesmo sabendo que aquilo era verdade, eu não conseguia agir diferente. Uma vez, indo trabalhar, achei um celular na escada rolante do metrô. Como era aquele celular "tijolão", eu consegui acessar a agenda e encontrei o contato "casa" (todo mundo tem esse contato, não é? rsrs) e avisei que tinha encontrado o aparelho no metrô. A pessoa do outro lado pareceu um pouco desconfiada, mas combinamos de nos encontrar no mesmo lugar no final da tarde, quando eu saísse do meu trabalho. 
Quem me encontrou foi a esposa do dono do celular, ela me confessou que não estava acreditando que eu estava devolvendo porque "qualquer pessoa teria ficado com ele" e que estava aliviada, pois aquele aparelho era do trabalho do marido dela, e ele provavelmente teria que pagar do bolso caso não tivesse o recuperado. 

Quando eu me lembro desse fato, a sensação que tenho é a de gratidão. Muita gente próxima me chamou de burra por ter devolvido o celular, porque se tivesse sido o meu, ninguém iria me devolver. Mas quer saber? Eu não me arrependo nem um pouco e faria de novo e de novo e de novo, sem pensar duas vezes.

Isso aconteceu há uns 12 anos atrás e de lá para cá eu aprendi que, não tem nada de errado em ser boa. Se alguém se aproveita disso por maldade, então o problema é no caráter da outra pessoa, não na nossa. Afinal de contas, somos responsáveis somente pelas nossas escolhas e pelas consequências delas, sejam elas boas ou ruins. 

Bondade é uma virtude que muitos enxergam como defeito ou fraqueza, e por um tempo eu realmente achei que isso era um defeito. Mas hoje eu sei que não é. 
A bondade disfarçada, aquela que praticam com a intenção de alimentar o ego ou de tirar algum proveito, essa sim é um defeito.

Então se você já ouviu essa mesma frase e se sentiu culpada, não se sinta. Sua bondade e gentileza, mesmo que pequena, pode fazer o dia de alguém muito melhor
Have courage and be kind

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Em meio ao caos

6 de abril de 2020

Edwin Hooper - Unsplash
Todos estamos tentando não perder o controle. Tentando manter a fé e a esperança inabalável. (Eu diria que é um termo bem forte, porque às vezes é difícil não dar aquela balançada). Mas é como diz o ditado, vivendo um dia de cada vez.

Hoje, segunda feira dia 06/04 começa mais uma semana em casa por aqui. Já tentei fazer alguns cursos online e acordar cedo, mas não tenho tido muito sucesso. E isso me fez pensar no tanto de gente que deve estar se sentido da mesma maneira, meio que "perdido feat frustado" por não conseguir ser produtivo nesse período.

E quer saber? Não há problema nenhum.

Caramba, pensa comigo. Estamos em meio a uma pandemia, uma incerteza sobre o amanhã ronda nossa porta pelo menos uma vez ao dia e é claro que nossa mente não vai ficar tão inspirada nesse tempo. Eu admiro quem consegue, mas admiro quem também não consegue e não deixa isso o abater. Cada um tem um ritmo e uma maneira de encarar a vida.

Eu por exemplo, tentei virar master chef e o máximo que consegui fazer de diferente foi panqueca de banana. Tentei aprender Lettering, mas descobri que minha paciência é igual a 0. Mas em compensação, consegui assistir alguns filmes que estavam na minha lista há muito tempo, como Okja e Bright. Aliás, não sei como pude demorar tanto para assistir essas duas preciosidades. Ah, um outro filme que assisti e me deixou bem reflexiva é a novidade que todos tem falado muito, O Poço. Tem tudo lá na Netflix.

A leitura tá mais ou menos. Ainda tem uma pilha com uns 20 livros para serem lidos. Não me culpe, a lista seria menor se não existisse tanta promoção de livros por aí. #RindoMasComRespeito

E esse post foi mais como um desabafo em um diário do que um post útil, rs. Espero que todos estejam bem, em segurança, produtivos ou não, surtados ou não.

Isso logo vai acabar e tudo vai ficar bem
Dayne Topkin - Unsplash
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Resumo de Fevereiro

29 de fevereiro de 2020

Esse post não ia ser um resumo do mês que foi embora, mas acabou virando devido à minha total falta de tempo. Mas espero que gostem, foi um mês bem divertido por aqui <3

site: canva
Harumi amou o passeio!
No primeiro sábado do mês fomos ao Zoológico de São Paulo.

Dentro do zoo, há duas atrações que são pagas a parte: o safári e o mundo dos dinossauros. 
Escolhemos ir no segundo. O safári, se não me engano, custava R$ 30 por pessoa (não tenho certeza se crianças até 5 anos pagam) e o mundo dos dinossauros custou R$ 20 por adulto e R$ 10,00 para a Harumi, que tem cinco anos.
Olha o tamanho desses dentes

Eu confesso que fiquei meio decepcionada com o mundo dos dinossauros. Eu jurava que seria uma experiencia mais emocionante, que iriamos participar de algo tipo Jurassic Park (sem a parte dos dinossauros vivos querendo devorar todo mundo, é claro). Bom, pelo menos para a Harumi a experiencia foi bem assustadora, tadinha.
Se você está pensando em ir, tem um ônibus exclusivo que sai do metrô Jabaquara. Você pode comprar o ingresso do Zoo + passagem de ida e volta lá mesmo no metrô e fica R$ 51.
Quatis fofinhos
No segundo final de semana, demos um passeio no Parque Ecológico.

Eu acho que preciso perder o medo de fotografar na rua. Agora que fui procurar fotos para postar, percebi que não registrei quase nada do nosso passeio no parque ecológico. O bom é que, como sempre, a Harumi se divertiu. Alugamos um triciclo e demos uma volta pelo parque. O que mais se vê lá são os quatis (fofos!) e infelizmente os pernilongos, que fizeram a festa nas minhas pernas. Vi que tem um museu e outras coisas para se fazer por lá, mas eu, sedentária do jeito que sou, não estava aguentando fazer mais nada depois de pedalar por 1 hora.

@ciadosreis 
No dia 22 fomos ver a peça de teatro "A Bela Adormecida e o encontro com a Malévola", no teatro do Playland que tem no shopping Aricanduva. A peça foi livremente inspirada no filme da Malévola e a Cia dos Reis foi a responsável por nos apresentar essa versão (eles estão sempre com uma peça nova em cartaz, fiquem de olho!) Foi a primeira peça da Harumi e ela adorou tudo! Dei boas risadas e achei o espaço bem confortável para ir com a família.

E esse foi o nosso mês de fevereiro. Estou bem contente que estou conseguindo cumprir a meta de sair mais para aproveitar o tempo com a família :)

E aí desse outro lado, o que você fez em fevereiro e quais são os planos para Março?

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Para todas as versões de mim que já existiram um dia.

30 de janeiro de 2020


Talvez em algum outro momento, eu odiaria tudo o que vocês fizeram no passado.

Ter começado a namorar cedo. Ter parado de estudar para depois ter que fazer supletivo. Não ter feito aquele intercâmbio aos 17. Não ter juntado dinheiro. A tatuagem de carpa.

Todas essas e outras escolhas erradas, as lágrimas derramadas por bobagens, a falta de confiança, pelas auto sabotagens diárias - eu xingaria cada uma de vocês por isso.

Mas hoje em dia eu compreendo. Mais do que isso, eu perdoo.

Por muito tempo fiquei remoendo esses 'erros', não estava conseguindo seguir em frente porque ficava pensando: "ah se eu tivesse feito assim no passado". E de tanto pensar no que fizemos e no que deixamos de fazer, estava me esquecendo de viver o agora.

Sabe aquele velho ditado que diz que, "águas passadas não movem moinhos"? Ele nunca fez tanto sentido para mim depois que percebi que, ao invés de ir para frente, estava estagnada no sentimento de frustração.

Chegou um momento em que eu só sabia pensar que minha vida poderia estar diferente hoje, se a minha versão dos 11 anos não tivesse parado o curso de inglês ou se a minha versão dos 15 anos tivesse pensado melhor e tivesse se afastado de pessoas que não me levariam para lugar nenhum.

Mas então a vida me mostrou, da melhor maneira, que o passado deve ficar no passado. E que, se eu não tivesse cometido esses supostos erros, eu não estaria onde estou hoje, com a família mais incrível do universo inteiro. Eu não poderia agir diferente antes, porque não tinha o mesmo pensamento que tenho hoje.

Descobri que isso se chama 'evoluir'.

E no processo interminável de evolução, a gente passa a entender que todos cometemos erros e que temos que aprender a lidar com isso. Também começamos a entender que cada um possui seu próprio ritmo e maneira de levar a vida. E acima de tudo, aprendemos a perdoar a nós mesmos por não sermos 'perfeitos'.

Então, eu termino essa carta libertando todas vocês da culpa e do ressentimento. Eu as perdoo, eu as compreendo e eu as agradeço por tudo que fizemos até o exato momento de agora.

A jornada ainda é longa e, se o universo permitir, muitas coisas boas irão acontecer para a melhor versão de nós.
self - 2018
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Jedi's, Bruxos e Vampiros

14 de janeiro de 2020

Esse é oficialmente o primeiro post de 2020! Quero desejar a todos vocês um ano iluminado (esse vai ser o ano do sol! Aproveita pra brilhar muito!). Muita paz, harmonia e prosperidade para todos <3 Tinha planejado outro tipo de post, mas fiquei com vontade de compartilhar com vocês os últimos filmes/series que assisti nas minhas férias de final de ano. Não vou dizer que esse post é uma resenha, é mais como um bate papo entre amigos, então fica, vai ter bolo :)


1 - Star Wars - A Ascensão SkywalkerStar Wars
Primeira confissão: Eu nunca acompanhei a saga Star Wars antes. Meu pai sempre gostou e acredito que ele tenha assistido todos os mil filmes que saíram no passado. Esse filme me lembra a infância, assim como Os Cavaleiros do Zodíaco, porque lembro que ficava com meu pai "assistindo". Como o destino é bem engraçado, meu marido também ama Star Wars e os Cavaleiros. Resumindo, eu assisti esses filmes mais recentes de Star Wars por causa dele, e agora faço outra confissão: gostei bastante.

Quando assisto a qualquer tipo de filme, tenho duas "manias": a primeira é reparar no cenário, na fotografia, nos efeitos e me perder um pouco na história, e a segunda é que, se eu tiver a impressão de que já assisti outro filme com o mesmo ator/atriz e eu não lembrar de onde é, eu não consigo me concentrar no filme enquanto não descobrir de onde vem essa sensação. Então é super normal eu estar no meio do filme dando um google atrás da biografia do individuo.  #QuemNunca?
Mas voltando pro filme, os efeitos são incríveis! Nada que não seja esperado de uma franquia como essa, não é mesmo? Achei o filme bem tranquilo para acompanhar, equilibrando momentos de suspense, comédia, drama e ação, sem contar que a Rey e o Finn são bem cativantes. E o que falar do BB-8? Ah, eu amo o BB-8 <3



2 - Ted Bundy - A Irresistível Face do MalTed Bundy - A Irresistível face do mal
Eu sempre tive um gosto muito variado no quesito música e filmes. Eu vou desde desenhos fofinhos até a filmes sobre assassinos em série. E, embora esse filme sobre um dos seriais killers mais assustadores seja baseado em fatos reais, dá pra assistir sem colocar o almoço para fora. Eu diria que é mais como um "documentário", (se alguém tiver interesse, tem o documentário mesmo na Netflix também). Eu confesso que assisti mais por causa da Lilly. Já disse que amo o trabalho dela? <3


3 - The WitcherThe Wicther
Senhoras e senhores, mais uma série que eu não criei expectativas nenhuma antes de assistir. Mas eis que nas férias, olhei para meu marido e ele olhou para mim e dissemos: "vamos? vamos". O resultado é que não acredito que vou ter que esperar até 2021 para a segunda temporada dessa serie maravilhosa, mas que pode ser um pouco confusa (são 8 episódios que acontecem em 3 linhas de tempo diferentes, eu só saquei isso no terceiro ou quarto episódio). Temos bruxos, rainhas, monstros e até um personagem meio-irritante-não-sei-se-odeio-ou-adoro. Combinação perfeita!


4 - Drácula

Vai entender por que a gente gosta tanto desse ser que suga nossa vida, mas a verdade é que todo mundo gosta de algum tipo de vampiro. Eu, por exemplo, já gostei do vampiro do Brad Pitt, do Robert Pattinson e hoje em dia o único vampiro que vejo com frequência é a Vampirina. Mas assim que vi Drácula disponível lá na Netflix, não pensei duas vezes. Eu, que já vampiro brilhar no sol, não tenho do que reclamar dessa série. Na verdade, talvez a única reclamação é a mesma que a maioria: SÓ TEM 3 EPISÓDIOS. SÓ. NADA ALÉM DESSES 3 EPISÓDIOS. Fora isso, eu me diverti com esse conde Drácula. E achei o final bem diferente do comum.

E por enquanto foram essas as series e filmes que assisti até o fim com sucesso. E também preciso compartilhar minha ansiedade para a terceira parte de O mundo sombrio de Sabrina <3

E vocês, o que andam assistindo?

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